Araraquara

Capacitação continuada, selo antirracista e documentos históricos são discutidos em encontro da frente antirracista 


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A Comissão Especial de Estudos denominada Frente Parlamentar Antirracista é formada pelos vereadores Guilherme Bianco (PCdoB) e João Clemente (PSDB) e Thainara Faria (PT)


Na quinta-feira (29), a Comissão Especial de Estudos denominada Frente Parlamentar Antirracista, formada pelos vereadores Guilherme Bianco (PCdoB), João Clemente (PSDB) e Thainara Faria (PT), esteve reunida. O encontro também contou com a presença da coordenadora executiva de Políticas Étnico Raciais de Araraquara, Alessandra Laurindo, e do Presidente do Conselho Municipal de Combate à Discriminação e ao Racismo (Comcedir), Fábio Mahal da Silva Gonçalves.

Durante o debate, foi mencionada a importância da escuta qualitativa dos representantes da comunidade negra do município que auxiliaram a frente na realização de ações possíveis e reais. Além disso, os parlamentares também trataram sobre demandas como capacitação continuada, selo antirracista e revisões de títulos e documentos históricos.

Thainara reforçou que a frente deve se manter aberta e atenta a escutar outros movimentos e grupos que busquem contribuir para o bom desempenho dos trabalhos. “Podemos pensar, junto com a Escola do Legislativo, capacitações sobre a temática”, defendeu.

Alessandra pontuou a estruturação e fortalecimento do selo antirracista, aos moldes do que já acontece em São Paulo, assim como o fortalecimento, fiscalização e concretização do Plano Municipal de Igualdade Racial nas mais diversas esferas.

Clemente lembrou a importância do uso de documentos históricos que tratam da propriedade e negociação de pessoas que foram escravizadas na cidade de Araraquara (escrituras de compra, venda, inventário e doações), que hoje se encontram sob as prerrogativas da OAB Araraquara, para auxiliar na elaboração das proposituras. Alessandra defendeu que os documentos sejam alocados em um espaço público, tais como a Biblioteca do Centro de Referência Afro “Mestre Jorge” e/ou a Biblioteca Municipal Mário Andrade.

Bianco sinalizou que tais ações e ideações devem estar presentes também na Lei Orçamentária Anual (LOA), garantindo recursos para a sua concretização.

Por fim, Gonçalves parabenizou uma ação recente que promoveu um encontro entre uma servidora do Centro de Referência Afro e a equipe de um CER. “Houve diálogo e construção de um novo olhar dos funcionários sobre a temática dos cabelos crespos, cuidados e afeto. Essas ações são importantes e urgentes para concretizar as premissas do Plano Municipal de Igualdade Racial, assim como as demais diretrizes que o norteiam”, finalizou.

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Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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