Cardiologista orienta diabéticos e hipertensos na hora da hidratação
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| IDNews | Via Notícias ao Minuto | Foto: © IStock! Foto Ilustrativa
A sede é um alarme de que o corpo está em desequilíbrio. Ela quer dizer que é preciso hidratá-lo.
A ordem nos dias quentes é a hidratação. Porém, é preciso escolher bem a bebida que vai repor os nutrientes perdidos com o calor. Pessoas com diabetes e hipertensão, por exemplo, devem evitar sucos industrializados e bebidas isotônicas devido as restrições quanto às quantidades de açúcar e sódio ingeridas. Por isso, devem ficar atentos às informações nutricionais nos rótulos dos produtos. Estima-se que no país há 10 milhões de pessoas com diabetes. E em cada 10 brasileiros, três são hipertensos.
Já as pessoas com pressão alta, por sua vez, precisam atentar para as quantidades de sódio nos refrigerantes e evitar as bebidas isotônicas. “Sódio em excesso retém líquido e aumenta a pressão. Isotônicos são para repor as perdas de sais minerais de quem fez muito esforço físico, como um atleta”, alerta Dr. Cury.
Hidratação ideal
De acordo com o cardiologista do HCor, a hidratação ideal para qualquer pessoa é com água e água de coco. A recomendação nos dias quentes é aumentar a quantidade de líquido ingerida, especialmente no caso das crianças e idosos. “Outra dica é respeitar o organismo. A sede é um alarme de que o corpo está em desequilíbrio. Ela quer dizer que é preciso hidratá-lo”, orienta.
Durante o verão, o calor excessivo do ambiente provoca aumento da temperatura corporal. Para se defender, o corpo produz bastante suor para tentar “se livrar” deste excesso de calor e, assim, acaba perdendo grandes quantidades de água e sais minerais. “Se não houver a reposição adequada da água perdida no suor, pode ocorrer a desidratação, que em casos mais graves pode levar até a hospitalização. Crianças e idosos são mais vulneráveis à desidratação e, portanto, devem prestar mais atenção às quantidades de líquidos consumidos”, diz.
Cuidado redobrado com os idosos
Os idosos, particularmente, apresentam um agravante: muitos deles são hipertensos. Segundo o Ministério da Saúde, praticamente metade dos idosos apresenta hipertensão arterial. Para o hipertenso, mais jovem ou em idade mais avançada, os cuidados com a alimentação e com os medicamentos devem ser revistos. “Os diuréticos, comumente utilizados para o tratamento da hipertensão, aumentam a eliminação de água e minerais pela urina, o que torna mais fácil a ocorrência da desidratação. Na desidratação, o sangue torna-se mais espesso por estar mais concentrado, o que aumenta o risco de formação de coágulos”, alerta o cardiologista do HCor.