Carros de luxo de delegado preso vão a leilão no Rio; um é arrematado
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No desta quinta foram leiloados uma Toyota Hilux SW4, que passou de R$ 89.245,00 para R$ 66.933,75; uma Mercedes Benz, com lance inicial de R$ 217.756,50; além de uma Range Rover Evoque, no valor de R$ 140.320,50
Carros de luxo do delegado Maurício Demétrio foram leiloados, pela segunda vez, nesta quinta-feira (1º). O policial, dos quadros da Polícia Civil do no Rio de Janeiro, está preso desde junho do ano passado, suspeito de comandar um esquema de cobrança de propinas de lojistas de Petrópolis, cidade fluminense da Região Serrana.
A determinação do leilão foi feita pelo juiz Bruno Monteiro Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no último dia 25. Entre as justificativas, está a possível deterioração dos bens.
Os veículos foram leiloados no início da tarde, sendo somente um vendido.
O primeiro leilão ocorreu há três dias, na modalidade online, onde não houve lances. No desta quinta foram leiloados uma Toyota Hilux SW4, que passou de R$ 89.245,00 para R$ 66.933,75; uma Mercedes Benz, com lance inicial de R$ 217.756,50; além de uma Range Rover Evoque, no valor de R$ 140.320,50. Somente o último foi vendido. Todos os veículos são blindados. Em relação aos outros veículos que não foram arrematados, o leiloeiro público Jonas Rymer afirmou que irá esperar nova decisão judicial.
Para Ministério Público, a aquisição dos automóveis foi uma forma de o policial lavar dinheiro de suas ações ilícitas.
Ao ser preso, o delegado foi conduzido para a sede da Corregedoria da Polícia Civil, onde declarou a jornalistas que seus bens eram de herança familiar e haviam sido declarados no Imposto de Renda. A reportagem não conseguiu contato com os advogados do delegado.
O policial também foi suspeito de violar o sigilo do caso Marielle Franco (PSOL). A vereadora foi morta, assim como seu motorista, Anderson Gomes, a tiros, em 2018.
O policial, que não estava atuando na investigação das mortes, recebeu dados sigilosos dos assassinatos, que incluíam o nome de um de seus desafetos, ligado à contravenção. A estratégia, de acordo com o Ministério Público, seria para demonstrar força contra seus rivais. À TV Globo a defesa do delegado afirmou em julho ser inocente nesse caso.
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