Cervejaria de MG fechada pelo governo federal contesta laudo da polícia
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Cervejaria de MG fechada pelo governo federal contesta laudo da polícia
| IDNews |Estadão Conteúdo | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
Laudo da polícia divulgado na quinta apontou a presença do composto químico dietilenoglicol em garrafas da cerveja Belorizontina
IDN/Polêmica
A cervejaria Backer contestou o laudo da Polícia Civil de Minas que apontou a presença da substância dietilenoglicol em garrafas da cerveja Belorizontina, produzida pela marca, e que pode ter sido a causa de uma morte e nove internações em hospitais de Belo Horizonte e da região metropolitana. Segundo o departamento jurídico da empresa, até o momento, não há prova de contaminação do produto.
Laudo da polícia divulgado na quinta apontou a presença do composto químico dietilenoglicol em garrafas da Belorizontina que teriam sido consumidas pelas vítimas. No caso de fábricas de cerveja, a substância pode ser utilizada no resfriamento de tanques ou serpentinas.
A Backer afirma que não usa o produto em sua linha de produção. Exames de laboratório já comprovaram a presença do dietilenoglicol no organismo de três pessoas que foram hospitalizadas. O laudo foi feito com base em garrafas da cerveja recolhidas na casa de possíveis vítimas.
“É importante destacar que não existe laudo pericial conclusivo sobre a presença do dietilenoglicol nas amostras analisadas pela Polícia Civil. Foi elaborada apenas uma análise preliminar. Isso significa que, até o presente momento, não existe prova de contaminação. Tanto é que tal análise não nos foi encaminhada formalmente”, afirma o advogado da Backer, Estevão Nejm.
Ministério determinou interdição e apreensão de produtos
Sob alegação de “risco iminente à saúde pública”, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fechou na sexta-feira, 10, a fábrica da Backer no bairro Olhos D’Água, região oeste de Belo Horizonte. A pasta informou que a medida foi tomada de forma “cautelar” e que “foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado”.
Em nota divulgada neste sábado, a Backer disse que, pelo caráter cautelar da medida, “a empresa não foi responsabilizada administrativamente ou penalizada judicialmente, tratando-se de uma medida meramente preventiva”.
A fábrica afirmou ainda “que segue colaborando e aguardando os resultados das investigações”, e que “conforme anunciado, vai realizar uma vistoria completa em seus processos de produção, visando o esclarecimento a toda a sociedade”.
Procurada para comentar as afirmações da cervejaria, a Polícia Civil informou que seu laudo é conclusivo.