Brasil

Cientistas descobrem 4 novas espécies de peixes em Fernando de Noronha


Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81

Cientistas descobrem 4 novas espécies de peixes em Fernando de Noronha

Pesquisa foi liderada pela Associação Ambiental Voz da Natureza

IDN – BRASIL


Cientistas brasileiros e norte-americanos descobriram, em uma expedição marítima feita no arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha, quatro novas espécies de peixes que vivem exclusivamente no litoral brasileiro.

Segundo os pesquisadores, a expedição encontrou também outras 15 espécies na região pela primeira vez. O estudo e os resultados da expedição foram publicados na última edição da revista científica Neotropical Ichthyology.

Novas espécias de peixes são descobertas em Fernando de Noronha
O peixe-pedra é venenoso e foi uma das descobertas em Fernando de Noronha – Luiz A. Rocha/Fundação Grupo O Boticário

Uma das quatro espécies descobertas é o peixe-pedra (Scorpaena sp.), espécie venenosa que fica camuflada em recifes, de forma a se esconder de seus predadores. Uma outra espécie descoberta é o chamado peixe-lagarto (Synodus sp.), que também se camufla, mas nesse caso como estratégia para não ser percebido por peixes de menores porte e fazer deles seu alimento.

A expedição descobriu também uma espécie chamada peixe-afrodite (Tosanoides sp.). Este é o segundo do gênero descoberto no Oceano Atlântico. De acordo com os pesquisadores, o primeiro foi encontrado no Arquipélago de São Pedro e São Paulo em 2018.

A quarta nova espécie descoberta foi o peixe gobídeo (Psilotris sp.), um gênero classificado como “raro”. Eles são de pequeno porte e tem como fonte de alimentação microrganismos, zooplanctons e microinvertebrados.

Novas espécias de peixes são descobertas em Fernando de Noronha
Peixe gobídeo é considerado raro e também foi encontrado no arquipélago brasileiro – Luiz A. Rocha/Fundação Grupo O Boticário

A pesquisa, liderada pela Associação Ambiental Voz da Natureza, foi dividida em duas etapas. A primeira, com duração de 17 dias, consistiu na exploração em águas profundas. A segunda durou mais de um ano, e foi dedicada à taxonomia das espécies, comparando características morfológicas com centenas de outros peixes para comprovar se tratar de animais inéditos para a ciência.

Edição: Denise Griesinger

| IDNews® | EBC | Agência Brasil | Brasília| Pedro Peduzzi

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *