Com torcida no Morumbi, São Paulo e Santos duelam para dar paz aos treinadores
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O time tricolor encara o Santos no clássico desta quinta-feira, às 18h30, pelo encerramento da 24ª rodada do Brasileirão
O jogo que marca o retorno do são-paulino ao Morumbi pode aliviar a pressão sobre o São Paulo e o técnico Hernán Crespo ou aumentá-la ainda mais. O time tricolor encara o Santos no clássico desta quinta-feira, às 18h30, pelo encerramento da 24ª rodada do Brasileirão. Os rivais lutam para se afastar da zona de rebaixamento e buscam a vitória para dar paz aos seus treinadores. Embora tenha chegado há menos de um mês na Vila Belmiro, Fábio Carille também está pressionado no cargo pois ainda não conseguiu fazer o time vencer e marcar um gol sequer.
Os dois compartilham semelhanças antes do clássico. Acostumados a brigar por títulos, São Paulo e Santos fazem campanhas ruins no Brasileirão e jogam para sair da parte de baixo da tabela. O time tricolor está mais longe do descenso, mas não o suficiente para estar tranquilo.
A equipe treinada por Hernán Crespo está invicta há quatro jogos no Brasileirão, mas vem de três empates, dois deles contra adversários mais frágeis, que também almejam escapar da zona de rebaixamento. Soma 28 pontos e quer o triunfo no reencontro com seus torcedores, que relataram falhas no processo de compra dos ingressos e reclamaram do valor alto dos bilhetes. A entrada mais barata para os torcedores, desconsiderando sócios, é vendida a R$ 110.
Embora tenha sido bancado pela diretoria, Crespo iniciou a semana criticado e viu os questionamentos a respeito de seu trabalho aumentarem com os tropeços diante de América-MG e Chapecoense. A queda de desempenho e os resultados ruins suscitaram cobranças, deixando ruim o ambiente no clube.
“Claramente não estou satisfeito. Acredito que vamos melhorar, continuar melhorando pelo objetivo, que é a Libertadores. Temos ainda rodadas importantes”, resumiu Crespo, que disse pensar, apesar do momento adverso, em “ficar 10 anos no São Paulo”. O argentino vai comandar a equipe com o apoio da torcida pela primeira vez. O último jogo em que o são-paulino foi ao Morumbi foi em 11 de março de 2020. Na ocasião, sob o comando de Fernando Diniz, venceu a LDU por 3 a 0 pela fase de grupos da Libertadores.
“Sinceramente, estou muito contente de voltar a ver os torcedores dentro do Morumbi. Vai ser a primeira vez, em uma situação que precisamos do apoio por parte dos torcedores. Ter eles por perto da gente será importante”, afirmou Crespo. Ele está invicto em clássicos no Morumbi. Seu grande problema em relação à escalação é a ausência de lateral-direito. O argentino não pode contar com Igor Vinícius, lesionado, e Galeano, suspenso, e decidiu não relacionar Orejuela. Portanto, terá de improvisar alguém no setor. Gabriel Sara volta após se recuperar de uma gripe.
Os estádios em São Paulo podem receber torcida com 30% de sua capacidade desde segunda-feira, por decisão do governo. O governador João Doria autorizou o limite de 50% dos dias 15 a 30 de outubro. A partir de 1º de novembro estará autorizada a lotação máxima das arenas.
SECA DE GOLS E VITÓRIAS –
A crise também está instalada no Santos e é até pior. O time alvinegro não vence desde a 14ª rodada, há mais de dois meses, quando bateu a Chapecoense por 1 a 0. De lá para cá, foram cinco empates e três derrotas em oito jogos. Carille comandou a equipe em três dessas partidas no torneio nacional e não só não conseguiu fazer com que o time volte a ganhar como também não foi capaz de dar a receita para os jogadores encontrarem o caminho do gol. A última vez em que o time balançou as redes foi contra o Cuiabá, em 4 de setembro no revés por 2 a 1. Portanto, há mais de um mês.
Depois daquela partida, Diniz foi dispensado. Carille assumiu, priorizou arrumar a defesa e viu melhora no setor. No entanto, o ataque apresenta baixa produtividade e continua devendo. Com um jogo a menos, diante do Fluminense, remarcado para o fim de outubro, o Santos soma 24 pontos e amarga a realidade de ter de pensar em não cair, algo que também aconteceu no Paulistão. A temporada é marcada por eliminações e insucessos até o momento.
“Dependemos só das nossas forças para sairmos dessa situação. Eu sei como é complicado depender dos outros, já estive em equipes que precisaram disso. Mas não é o nosso caso aqui no Santos, então temos que nos unir cada vez para jogar melhor e sair desse momento difícil”, falou o atacante Marcos Guilherme, que já defendeu o São Paulo no passado. Ele comemorou a “folga” na rodada passada com o adiamento do duelo com o Fluminense, pois houve mais tempo para o elenco treinar e fazer os ajustes necessários.
Carille testou várias formações nos treinamentos, com três zagueiros, Marcos Guilherme de lateral-direito e Diego Tardelli como armador. A ideia é aumentar o repertório ofensivo para dar fim à seca de gols e vitórias.
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