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Contrato olímpico tem suspeita de fraude milionária


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Contrato olímpico tem suspeita de fraude milionária      
Acordo em questão envolve o Ministério do Esporte e a Fundação Getúlio Vargas; suspeita surgiu a partir de um relatório da CGU
9:49| 21/07/2016
Fraude Olímpico

Um contrato olímpico firmado entre o Ministério do Esporte e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) pode ter sido superfaturado em R$ 9,5 milhões, conforme aponta um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), obtido pelo UOL.

A parceria com a FGV, feita sem licitação, seria para obter economia nos gastos com obras dos Jogos Olímpicos. A Fundação, por sua vez, nega irregularidade e o Ministério do Esporte disse que ira apurar o caso.

O contrato foi assinado ainda em 2015, com valor total de R$ 54,460 milhões, valor este que é destinado para pagar consultores que apoiassem a pasta e também para que fossem feitos estudos de preços para itens utilizados nas instalações olímpicas do Rio.

E foi justamente nessa pesquisa de preços que a CGU encontrou divergências. Um equipamento para o Complexo de Deodoro teve uma cobrança da FGV de R$ 187 mil para cotação de preço. Entretanto, só foi comprado um item no valor de R$ 92,4. Isso qur dizer que a avaliação dos preços gerou um gasto 2 mil vezes maior do que o preço real do produto.

O Ministério do Esporte se justificou e disse que vai investigar o caso. “O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, assumiu a pasta em 12 de maio e determinou a criação de uma força-tarefa com o objetivo de reavaliar contratos administrativos e convênios celebrados pelo ministério em exercícios anteriores. O Ministério do Esporte está empenhado em zelar pela correta aplicação dos recursos públicos, com o apoio dos órgãos de controle internos e externos. Se comprovadas irregularidades, serão tomadas as medidas cabíveis para o ressarcimento do Erário”, informou a pasta.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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