Cras e unidades de saúde ficaram 5 meses sem zeladoria
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Informação é da Prefeitura em resposta à cobrança feita pelo vereador Rafael de Angeli (PSDB)
Em meio à pandemia de Covid-19, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e as unidades de saúde de Araraquara ficaram sem serviços de zeladoria, de setembro de 2021 a janeiro de 2022. A informação foi dada pela Prefeitura após questionamento do primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Araraquara, vereador Rafael de Angeli (PSDB), formalizado por meio do Requerimento nº 20/2022.
No documento, Angeli pontua a situação de mato alto e falta de limpeza em unidades de saúde e da assistência social, relatada por moradores de diversos bairros da cidade que procuraram o vereador em busca de uma solução para o problema. Além de questionar as razões para a falta de zeladoria, o vereador também solicitou o envio de cópia do cronograma de limpeza efetuado nos locais.
Na resposta enviada pela Prefeitura, o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Sérgio José Pelícolla, informa que a zeladoria de todos os próprios das Secretarias de Saúde e Assistência Social é executada mensalmente.
“Entretanto, em virtude da impossibilidade de renovação contratual com a anterior prestadora de serviços, a manutenção habitual ficou suspensa de setembro de 2021 a janeiro de 2022 devido à abertura e conclusão de processo licitatório para contratação de empresa especializada, sendo executada apenas áreas emergenciais”, afirmou. De acordo ainda com o secretário, a empresa contratada iniciou a prestação dos serviços no dia 1º de fevereiro de 2022.
Angeli destacou que é dever da Administração Municipal zelar pelos prédios públicos, oferecendo locais apropriados para atendimento da população. “Entendemos que, muitas vezes, os processos administrativos e licitatórios são incertos, por diversos motivos. Não podemos simplesmente aceitar que os locais de atendimento à população, principalmente os que são referentes à saúde pública, fiquem abandonados e sem manutenção. A Prefeitura tem que ter planos de ação para situações como essa, que deixam a população a mercê de não ter espaços com o mínimo de qualidade para ser atendida”, cobra e finaliza o parlamentar.
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