Crise obriga algumas cidades a cancelarem ou reduzirem o carnaval.
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Crise obriga algumas cidades a cancelarem ou reduzirem o carnaval.
Apenas no Estado de Minas Gerais os cancelamentos ou reduções atingem 26 municípios
Em Juiz de Fora, uma escola de samba, a Mocidade Alegre foi obrigada a guardar tudo que estava pronto para o carnaval que iria as ruas em 2016 e quem sabe usar no carnaval de 2017.
Devido a crise econômica instalada no Brasil, o prefeito daquela cidade propôs reduzir em até 70% da verba destinadas as agremiações, que consternadas preferiram cancelar o evento.
Esse não é o único exemplo, segundo a Folha de S. Paulo.
Pelo menos outros 53 municípios em nove Estados cancelaram ou reduziram o carnaval.
Muitas das cidades vão usar o dinheiro inicialmente destinado à folia para investir em ambulância, abrigo para crianças, salas de aula e obras contra as enchentes.
“Reduzir, como proposto, de R$ 65 mil para R$ 22 mil faria o espetáculo ser de baixa qualidade.
Já há preconceito de que Carnaval usa dinheiro público e, se fosse apresentado algo ruim, só aumentaria isso”, confessou ao jornal o publicitário Henrique Araújo, diretor da Mocidade Alegre mineira.
Apenas no Estado de Minas Gerais, os cancelamentos ou reduções acontecem 26 cidades. Em São João del-Rei, por exemplo, os R$ 350 mil de verba do desfile vão ser realocados para operação tapa-buraco (R$ 200 mil) e apoio à saúde (R$ 150 mil), de acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Leão. O Carnaval dos blocos, no entanto, está mantido.