Deputada questiona Estado sobre equiparação salarial de nutricionistas
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Deputada questiona Estado sobre equiparação salarial de nutricionistas
Categoria recebe metade do piso pago na iniciativa privada
8.41| 18OUT2016 Assessoria de Comunicação da deputada estadual Márcia Lia
A deputada Márcia Lia está questionando o Governo do Estado a respeito dos salários pagos para nutricionistas da rede pública de ensino de São Paulo. Segundo informações do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo, os vencimentos equivalem a menos da metade do valor pago na iniciativa privada. No requerimento de informação 237/2016, a deputada pergunta ao secretário de Educação, José Renato Nalini, se há uma previsão de elevar o salário atual, que é de R$ 1.269 no Estado, para os R$ 2.800 praticados na iniciativa privada.
“A categoria está subvalorizada no Estado e estou pedindo mais dados para saber se haverá equiparação salarial. Esse quadro é preocupante. Há uma série de pedidos de exoneração e baixas registradas recentemente, sobrecarregando os profissionais que ficaram”, observou a deputada.
Segundo dados levantados pelo mandato, o Estado realizou concurso para nutricionista em 2013 com 84 vagas, mas não conseguiu completar o quadro porque 44 desistiram no momento da posse por conta do baixo salário.
“Especialmente as crianças estão sendo afetadas com essa desvalorização, porque o nutricionista monta o cardápio, escolhe os melhores alimentos, orienta as merendeiras e ainda acompanha o desenvolvimento nutricional dos alunos; muitas crianças estão ficando sem atendimento, sem uma refeição adequada e balanceada”, reforçou a deputada.
Márcia Lia também pede informações sobre o número de nutricionistas contratados pelo estado atualmente, quantos deles trabalham especificamente na merenda escolar e se há previsão para a contratação de novos profissionais da área, assim como de valorização da carreira. “É um problema que pode ser contornado não apenas com equiparação salarial. Podemos discutir com o Estado alguns benefícios, jornada de 6 horas e outros itens que valorizem o profissional de nutrição, para evitar nova evasão de servidores”, apontou a deputada.