Direitos Humanos vão ao MT acompanhar caso de assassinatos de sem-terra
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Direitos Humanos vão ao MT acompanhar caso de assassinatos de sem-terra
Nove trabalhadores foram mortos no norte do Estado
26ABR2017| 14h21 - Direitos Humanos
A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado fará uma diligência em Colniza (MT) para fiscalizar as investigações sobre tortura e morte de nove trabalhadores rurais naquela região, no último dia 20.
Segundo o vice-presidente do colegiado, Paulo Paim (PT-RS), os senadores irão ao norte de Mato Grosso na semana que vem, após a realização de uma audiência pública sobre o massacre, agendada para terça-feira (2). As informações são da Agência Senado.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Osmar Terra, será convidado a participar desta audiência, uma sugestão feita pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
A audiência e a diligência foram sugeridas pela presidente da CDH, senadora Regina Sousa (PT-PI), e por Paulo Paim. O senador gaúcho argumentou que a comissão precisa agir diante da tragédia e da repercussão nacional e internacional que o massacre alcançou.
“Isso é um caso urgente para nós, uma emergência, e não existe a menor possibilidade de darmos uma de avestruz diante da brutal tortura e morte de nove trabalhadores rurais”, disse Paim.
Regina Sousa afirmou que, além do assassinato dos sem-terra, a região também estaria assistindo a agressões sistemáticas por parte de capangas a serviço de fazendeiros contra moradores locais, não poupando sequer idosos, mulheres e crianças. Segundo João Capiberibe (PSB-AP), muitas famílias estão fugindo da região diante desse quadro.
“Não é possível que nosso país regrida tanto, e que aceitemos a imposição da barbárie pela força”, protestou.
Telmário Mota (PTB-RR) também manifestou apoio às iniciativas da comissão diante da situação em Colniza. Ele disse que o colegiado não pode se omitir em relação à “banalização da violência e da tortura”.