Documento pede inclusão do Daae em programa que assegura assistência gratuita
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Vereador Guilherme Bianco (PCdoB) apresentou à Prefeitura reclamação de moradores do Jardim Paraíso
Foto: DAAE Araraquara
Depois ter sido procurado por moradores dos prédios dos conjuntos habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), no Jardim Paraíso, que relataram mau cheiro e gosto atípico da água consumida por eles, o vereador Guilherme Bianco (PCdoB) apresentou à Prefeitura uma indicação.
No documento, o parlamentar solicita ao Executivo a inclusão do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae) na Lei nº 10.344, de 27 de outubro de 2021, que institui o Programa Municipal de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis).
“Solicitamos que fosse feito um estudo para verificar a qualidade da água que chega às torneiras dos moradores. Os relatórios emitidos pelo Daae evidenciaram a má qualidade da água dos moradores, representando um risco significativo para a saúde e bem-estar. É alarmante que os resultados desses relatórios apontem para problemas de qualidade de água que abastece a comunidade. É imperativo que medidas imediatas sejam tomadas para resolver essa questão e garantir que os residentes tenham acesso à água potável e segura”, atestou Bianco.
A vistoria realizada pelo diretor de Planejamento do Daae, engenheiro José Braz Scognamiglio, junto do vereador e da síndica Amanda, constatou que a casa de bombas é utilizada como depósito de materiais e ferramentas e que as tubulações de ferro galvanizado apresentam vários pontos de ferrugem e vazamentos, conforme fotos anexadas ao documento.
Além disso, a carcaça da bomba de recalque apresentou ponto de ferrugem e corrosão e o reservatório de concreto contém ponto de vazamento na parede lateral da câmara superior, não existindo fiação de aterramento do para-raios, de acordo com o laudo da visita.
“Considerando os problemas verificados no local entendo que, a princípio, o Daae não dispõe de equipes de manutenção suficientes para assumir os serviços necessários. Outra hipótese seria a contratação pela autarquia de empresa especializada para manutenção dos reservatórios, sendo que a diversidade de serviços deve dificultar a especificação e quantificação dos mesmos, assim como não há disponibilidade de dotação orçamentária para a demanda. Permanecemos à disposição para discussão do assunto”, finalizou Bianco.
| IDNews®| Brasil |Beto Fortunato |Via Assessoria de Imprensa | Câmara Municipal de Araraquara