Doenças matam mais do que violência em presídios do país
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Doenças matam mais do que violência em presídios do país
Estudo aponta superlotação como principal causa de enfermidades
14AGO2017| 8:00 - PRESIDIO
Os números impressionam: 517 presos morreram por complicações de doenças entre 1º de janeiro de 2015 e 1º de agosto. Durante o mesmo período, 37 detentos foram assassinados. Em seis anos, 278 dos 442 óbitos ocorridos foram causados por enfermidades. Foram cinco mortes por mês, entre 2010 e 2016. Os números estão em pesquisa do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Instituto Igarapé.
No resto do país, inspeções de peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), do Ministério da Justiça, dão conta, segundo o UOL, que os estados campeões em violações aos direitos humanos nas cadeias, com relação à saúde, são Pará e Pernambuco.
Conforme contabilizou o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) ao jornal: “pessoas privadas de liberdade têm, em média, chance 28 vezes maior do que a população em geral de contrair tuberculose. A taxa de prevalência de HIV/Aids entre a população prisional era de 1,3% em 2014, enquanto entre a população em geral era de 0,4%”.
