Dois milhões de combatentes iniciam exercícios militares na Venezuela
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Dois milhões de combatentes iniciam exercícios militares na Venezuela
| IDNews | Lusa | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
Em declarações ao canal estatal VTV, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que mais de 2,3 milhões de combatentes participam nesta atividade
IDN/Internacional
Mais de dois milhões de combatentes das Forças Armadas Nacionais venezuelanas e da milícia bolivariana iniciaram hoje exercícios militares, que se prolongam até domingo, para assegurar a “defesa das cidades” e a operacionalidade das autoridades.Em declarações ao canal estatal VTV, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, disse que mais de 2,3 milhões de combatentes participam nesta atividade, que se estende por “todo o território”.
Na quarta-feira, o Presidente da Venezuela explicou que estes exercícios visam pôr em prática a nova Lei Constitucional das Forças Armadas Venezuelanas, nos aspetos organizativo, territorial e operacional.
“Nós, que amamos a Venezuela, avancemos. Não percamos um único dia. É tempo de avançar no nível institucional, político, popular e militar. Ofensiva e batalha permanente!”, disse, na altura, Nicolás Maduro, que falava, em Caracas, durante um ato que assinalou o aniversário do programa estatal Missão Transporte.
O anúncio dos exercícios militares foi realizado no dia seguinte à chegada à capital venezuelana do presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, proveniente de um périplo iniciado em 19 de janeiro na Colômbia, tendo depois visitado o Reino Unido, Suíça, Espanha, Canadá, França e Estados Unidos, onde manteve encontros com diferentes governantes, incluindo com o Presidente norte-americano, Donald Trump.
A crise venezuelana agravou-se desde janeiro de 2019, quando Guaidó se autoproclamou Presidente interino da Venezuela para convocar um governo de transição e eleições livres no país.
Os Estados Unidos da América foram o primeiro de mais de 50 países a apoiar Juan Guaidó, tal como Portugal, uma posição tomada no âmbito da União Europeia