Doutoranda de Biotecnologia da Uniara realiza parte de seus estudos na Argentina
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O trabalho é orientado pela professora Eliane Trovatti
EDUCAÇÃO – BIOTECNOLOGIA – ARGENTINA
Como parte da pesquisa de seu doutorado, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, a aluna do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Universidade de Araraquara – Uniara, Bruna Carolina Dorm, fez um estágio no Instituto Tecnológico de Buenos Aires – ITBA, na Argentina, de outubro a dezembro de 2022. Na Uniara, o trabalho é orientado pela professora Eliane Trovatti.
“Conheci o trabalho da professora do ITBA, María Inés Errea, por meio de uma outra professora argentina, María Laura Foresti, na Universidade de Buenos Aires – UBA, com quem mantive contato por e-mail. Falei então com a professora María Inés e fomos montando um projeto de estágio, juntamente com a professora Eliane Trovatti, minha orientadora na Uniara. Como sou bolsista de doutorado da FAPESP, há oportunidade de submeter um projeto de bolsa de estágio no exterior, um processo chamado Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior – BEPE, que passa por avaliação interna para uma possível aprovação. Após um período de cerca de um mês, meu projeto foi aprovado, a FAPESP me concedeu a bolsa de estudos na Argentina e eu pude realizar o estágio no ITBA, com a professora María Inés”, relata Dorm.
O título de seu projeto é “Modificação química de amido e cisteína e subsequente reação pela adição de Thiol-Michael para obtenção de conjugados de polissacarídeos para aplicações biomédicas”. “Nesse estudo, buscamos utilizar polímeros naturais, como amido e quitosana que, além de naturais, são abundantes e sustentáveis, para conduzirmos modificações químicas que façam com que esses materiais adquiram e/ou potencializem suas propriedades antimicrobianas, sendo assim, materiais interessantes para aplicações médicas”, explica a doutoranda.
As modificações químicas conduzidas no ITBA foram bem-sucedidas, de acordo com ela. “Conseguimos materiais com propriedades interessantes do ponto de vista estrutural. Agora, estamos realizando ensaios de atividade antimicrobiana com esses materiais nos laboratórios da Uniara para validarmos se eles realmente apresentam propriedades antimicrobianas”, detalha.
A estudante agradece “primeiramente à Uniara, instituição onde realizo meu doutoramento; à professora Eliane, minha orientadora; à FAPESP, pela bolsa de estudos concedida, e à equipe da professora María Inés, que me recebeu muito bem na Argentina”. “Foi um período de trabalho intenso e muito aprendizado”, ressalta Dorm.
Trovatti conta que, na Argentina, foram realizadas diversas reações para otimizar a metodologia do preparo do material, “e fizeram as caracterizações relativas à modificação da quitosana”. “Assim que a Bruna voltou, iniciou na Uniara os testes de atividade antimicrobiana com os materiais que preparou”, detalha a docente.
Os estudos ainda estão em andamento, “mas resultados preliminares indicam que os objetivos serão atingidos”. “Além da parte científica, como sempre, a vivência da Bruna em outro grupo de pesquisa trouxe-lhe amadurecimento no que diz respeito à sua formação profissional como um todo, e não somente em laboratório – é convivência com outra cultura e com outros profissionais – e, para mim, é gratificante ver esse crescimento da aluna, que foi a melhor parte do estágio”, finaliza a orientadora.
Informações sobre o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br/ppg, pelo telefone (16) 3301-7348 ou pelo e-mail secpgbio@uniara.com.br.
| IDNews® | Beto Fortunato | Via Assessoria de Imprensa Uniara|
