JustiçaSLIDER

Duque diz que parou de controlar propina quando ela passou de R$ 10 mi


Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81

Duque diz que parou de controlar propina quando ela passou de R$ 10 mi
Ex-diretor da Petrobras prestou novo depoimento a Sérgio Moro nessa sexta-feira

06MAI2017| 10h24 - Propina - Lava Jato

Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, voltou a prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro, nessa sexta-feira (5), no processo em que é acusado de ter recebido R$ 252 milhões em propina, no esquema envolvendo a Sete Brasil e a Odebrecht.

Preso desde 2015, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, após ter sido condenado a 20 anos de prisão, ele manteve-se em silêncio durante o primeiro depoimento. Depois, mudou de ideia e resolveu solicitar uma nova oportunidade de contar o que sabia à Justiça.

Ontem, falou sobre como recebia o dinheiro ilegal. Duque disse que os valores eram depositados diretamente em suas contas no exterior, e que nunca recebeu nenhuma quantia em espécie.

O ex-diretor, indicado ao cargo pelo PT, também afirmou que parou de controlar a propina recebida no esquema de corrupção quando ela passou de US$ 10 milhões. As informações são do portal Uol.

“Quando atingiu US$ 10 milhões, eu falei: Pô, isso é muito mais do que eu preciso para viver e minha terceira geração. Então, a partir daí eu nem… Eu nem controlava”, respondeu o ex-executivo da Petrobras.

Ele ainda afirmou nunca ter pedido a vantagem indevida, mas reconheceu que aceitou participar do esquema, que consistia na destinação de 1% do valor dos contratos com a Petrobras às empresas ao PT e aos executivos da estatal. Metade iria para o partido e metade para Barusco e Duque.

Durante o depoimento, ele também afirmou que Lula não só sabia, mas ainda comandava o esquema ilegal.

O PT ainda não se pronunciou sobre as acusações. Já assessoria do ex-presidente disse que o depoimento é “mais uma tentativa de fabricar acusações” contra o patista “nas negociações entre os procuradores da Lava Jato e réus condenados, em troca de redução de pena”.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *