Em estudo, aluna da Uniara analisa o uso de imagens de tomografia computadorizada para construção de modelo 3D para cranioplastia
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Trabalho foi contemplado com uma bolsa de iniciação científica do PIBITI/CNPq da universidade
“Análise do uso de imagens de tomografia computadorizada para construção de modelo 3D para cranioplastia” é o título do estudo da aluna do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Maria Thereza Antoniolli Silva Sá Rosa, uma das contempladas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – PIBITI/CNPq da universidade. A pesquisa, que também envolve Arthur Schimith, é orientada pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da Uniara, Rodrigo Alvarenga Rezende.
“Basicamente, a cranioplastia é uma cirurgia de reconstrução da calota craniana que pode ser realizada utilizando-se retalho ósseo autólogo ou material sintético no defeito ósseo craniano. A utilização de materiais sintéticos requer um preparo intraoperatório longo para que seja realizada a adaptação, contorno e modelagem do implante. Nesse sentido, foi proposta a pré-fabricação de um implante personalizado que atenda às necessidades individuais de cada paciente a partir de modelagem tridimensional e a impressão 3D”, contextualizam Rosa e Rezende.
Eles explicam que o projeto busca usar a tomografia computadorizada para adquirir imagens precisas e direcionadas, que passarão por uma aplicação de modelagem tridimensional de calota craniana por impressão 3D. “Os modelos produzidos passarão pelo processo de engenharia reversa, que consiste na digitalização por escaneamento digital tridimensional das peças impressas, as quais passarão por medições e comparações de suas dimensões para validação do método”, detalham.
Já existem conclusões parciais, de acordo com a estudante e o docente. “Até agora, realizamos a impressão 3D utilizando o material da resina e de PLA, ou seja, dois processos diferentes de manufatura aditiva – impressão 3D. E pudemos perceber que a precisão e qualidade final da impressão pelo processo de resina é melhor do que por PLA. Também notamos que o processo de digitalização do modelo precisa ser melhorado, já que a nuvem de pontos não tem apresentado boa resolução. O scanner 3D está em processo de calibração e logo estará mais bem condicionado para o prosseguimento da engenharia reversa”, relatam.
O intuito, com o estudo, “é auxiliar na definição de protocolos do processo e definir parâmetros que contribuam com o desenvolvimento e melhoria da cranioplastia”. “A possibilidade do uso de tecnologias tridimensionais digitais e físicas é a chave para garantir cirurgias mais assertivas e redução do custo operacional”, ressaltam Rosa e Rezende.
Rosa agradece ao programa de bolsas CNPq/PIBITI da Uniara “pela oportunidade de realizar uma iniciação científica e pela bolsa concedida”. “Agradeço ao meu orientador, o professor Rodrigo Rezende, pela oportunidade e por me acompanhar neste caminho; ao colega Arthur Schimith, que me auxilia nas impressões 3D; ao coordenador do PPGB-MRQM, André Capaldo Amaral, e ao Centro de Tecnologia da Informação – CTI Renato Archer. Vale ressaltar que o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa – CEP da Uniara”, finaliza a graduanda.
Informações sobre o curso de Medicina e o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
| IDNews® | Beto Fortunato | Via Assessoria de Imprensa Uniara|