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Educação & Cultura

Em estudo, aluna de Farmácia da Uniara analisa a impressão 3D e bioimpressão 3D na direção de soluções farmacêuticas


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Trabalho foi apresentado no I Congresso de Iniciação Científica em Biotecnologia e VI Fórum de Iniciação Científica do PICBiotec da universidade

A estudante do curso de Farmácia da Universidade de Araraquara – Uniara, Laura Esgroi Portero, apresentou o trabalho “3D Printing and Bioprinting towards Pharmaceutical Solutions” (“Impressão 3D e Bioimpressão 3D na direção de Soluções Farmacêuticas”) no I Congresso de Iniciação Científica em Biotecnologia e VI Fórum de Iniciação Científica do Programa de Iniciação Científica em Biotecnologia – PICBiotec da instituição. A pesquisa, vinculada ao Grupo de Biofabricação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Medicina Regenerativa e Química Medicinal – PPGB-MRQM da universidade, é orientada por seu líder, o professor Rodrigo Alvarenga Rezende.

“O trabalho consiste em uma revisão de literatura a respeito da Manufatura Aditiva – Impressão 3D é o termo mais popular – e Bioimpressão de fármacos e soluções farmacêuticas, tendo como finalidade levantar as pesquisas e tecnologias existentes – pioneiras – acerca do tema. Essa busca é importante para a compreensão de como a tecnologia de impressão 3D tem sido potencial ferramenta para a oferta de soluções para a indústria farmacêutica”, explicam Portero e Alvarenga.

O estudo está em andamento. “Estamos na fase de buscar publicações científicas que convirjam palavras-chave de nosso interesse. Já é possível observar o quão crescente é a área que cruza o vasto campo da farmácia com impressão 3D, o que inclui a fabricação de estruturas tridimensionais de suporte – scaffolds -, de forma complexa e controlada, para a recuperação de tecidos danificados e que podem conter fármacos embutidos em sua estrutura, os quais podem ser controladamente liberados para tratamentos e terapias”, destacam.

Eles contam que, nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration – FDA – “correspondente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa no Brasil” – já aprovou, anos atrás, a fabricação de comprimidos feitos por impressão 3D para o tratamento de pacientes portadores de epilepsia, por exemplo. “As tecnologias mais sofisticadas dizem respeito aos organ-on-a-chip, que consistem em chips de silício embarcados com microeletrônica, nanotecnologia e inteligência artificial, para a simulação da fisiologia de organismos humanos – ou animais – para testes de drogas e cosméticos ou, ainda, para o estudo de comportamento ou efeitos colaterais impactados por fármacos”, detalham a aluna e o docente.

Em questão de relevância social, “a bioimpressão traz a possibilidade de personalização de fármacos e soluções farmacêuticas, tendo a possibilidade de maior qualidade de vida, principalmente, para os indivíduos polifarmácia, que realizam concomitantemente quatro ou mais medicamentos por dia, e dificilmente os medicamentos não interagem entre si”. “Diante de uma tecnologia como a que vem sendo estudada, essa questão poderia ser solucionada. No futuro, espera-se que tecidos e órgãos humanos possam ser biofabricados por bioimpressoras, impactando positivamente na sociedade mundial com a diminuição das filas de pacientes que aguardam por um ou mais órgãos doados”, finalizam Portero e Alvarenga.

Informações sobre o curso de Farmácia e o PPGB-MRQM da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

| IDNews® | Beto Fortunato | Via Assessoria de Imprensa Uniara|

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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