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Em meio a incertezas políticas, abertura terá tolerância como mote


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Em meio a incertezas políticas, abertura terá tolerância como mote  
Temer será anunciado como “presidente interino”
17:32| 05/08/2016
Rio 2016

A importância da tolerância em um mundo politicamente complicado será a mensagem principal da cerimônia de abertura da Olimpíada, afirmou o cineasta Fernando Meirelles, diretor criativo do evento.

“O mundo está muito tenso. Existe essa situação política no Brasil, que a gente nunca viu. Nos Estados Unidos também está assim, com Trump [candidato republicano à presidência] e a Inglaterra, com a história de sai ou não sai [da União Europeia]”, disse.

Meirelles afirmou que a mensagem é “buscar as semelhanças e celebrar as diferenças, em vez de combatê-las”. Além da política, o meio ambiente será outro foco da abertura dos jogos.

“Precisamos parar de agredir nosso planeta, o problema da mudança climática é muito grave, não podemos mais brincar com o meio ambiente.”

A organização dos jogos vai distribuir mudas de plantas para os atletas e sementes para os convidados.

Logo depois de o presidente interino Michel Temer falar, a organização planeja soltar fogos de artifício no estádio. Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o objetivo é evitar que as emissoras de televisão captem um possível momento constrangedor com vaias ou xingamentos do público contra Temer. A estratégia seria usada com qualquer governante, para impedir interrupções na cerimônia.

Indagado sobre a operação, Andrucha Waddington, também diretor criativo da abertura, afirmou que “isso é assunto da área técnica, nós nunca pensamos nisso.”

Posteriormente, em entrevista, ele disse não ser favorável a nenhum recurso para abafar manifestações do público. “Acho que as pessoas são livres para se manifestar. Não sei como eu me portaria. O que posso te dizer é que não votaria nem na Dilma, nem no Temer.”

Daniela Thomas, que também faz a direção criativa do evento, afirmou que “há muitas inverdades sendo ditas sobre a cerimônia.”

“É a cerimônia olímpica que fica na nossa memória. Quando olhamos para trás, para Barcelona, Londres, ninguém lembra quem estava no poder, lembra do espetáculo”, completou Marco Balich, produtor executivo da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Durante a entrevista coletiva, os criadores contaram dos bastidores da produção em meio ao caos político no país, com a votação de impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Havia dúvidas sobre qual nome, o de Dilma ou de Temer, deveria ser colocar no caderno a ser entregue para jornalistas acompanharem o evento. Waddington afirmou que Temer será anunciado como “presidente interino”.

A cerimônia de abertura da Olimpíada, nesta sexta-feira (05), no Maracanã, será na base da gambiarra, como explicou uma das diretoras de criação, Daniela Thomas.

O orçamento do evento passou por diversos cortes desde o início de seu planejamento e chegará ao público como o plano D.

De acordo com os organizadores, o valor investido para a festa é o menor de todas as últimas edições de Jogos. Com informações da Folhapress.

 

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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