Educação & Cultura

Em TCC, alunos da Uniara concluem ineficácia de técnica de automobilização miofascial com rolo de espuma


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Estudo foi orientado pelo professor André Capaldo Amaral e coorientado pelo docente Maurício José Falcai


No Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, intitulado “Influência aguda da automobilização miofascial com rolo de espuma sobre a flexibilidade muscular”, os alunos do curso de Fisioterapia da Universidade de Araraquara – Uniara, Carolina de Paula, Elisama Cavalcante Fuzzatti Sarôa e Rafael Sargentini concluíram que “a aplicação da técnica de automobilização miofascial com rolo de espuma, nas condições experimentais estabelecidas no estudo, não exerceu efeitos agudos sobre as capacidades funcionais de amplitude de comprimento e o pico de força isométrica voluntária máxima dos músculos isquiotibiais”. O estudo foi orientado e coorientado pelos docentes André Capaldo Amaral e Maurício José Falcai, respectivamente.

“Nossa meta era avaliar trinta voluntárias, e nosso trabalho foi finalizado. Ressaltamos a importância e necessidade de novos estudos capazes de ampliarem e complementarem as evidências científicas sobre o tema, investigando, por exemplo, a potencial influência dos parâmetros de realização técnica, a fim de estabelecer um consenso a respeito da efetividade da técnica”, aponta o grupo.

Os integrantes contam que “a pesquisa teve o objetivo de avaliar quais os efeitos relacionados à flexibilidade e força muscular de uma técnica de massagem – mobilização miofascial – realizada pelo próprio indivíduo com um rolo de espuma nos músculos posteriores da coxa”. “Realizamos uma avaliação de alongamento, um teste de força dos músculos da região posterior da coxa e a técnica de automassagem”, detalham.

As técnicas de automobilização miofascial, de acordo com Paula, Sarôa e Sargentini, vêm sendo aplicadas no meio esportivo, principalmente com a utilização do rolo de espuma. “Porém, a técnica ainda carece de um consenso sobre seus efeitos na flexibilidade e força muscular”, salientam.

Amaral lembra que “eles fizeram a defesa do TCC, concluindo a iniciação científica”. “Foi um estudo muito gratificante, embora trabalhoso, pois toda pesquisa com seres humanos é um tanto complexa para se mobilizar os voluntários e fazer com que tenham adesão ao experimento, e é um tempo muito grande de planejamento metodológico para que os resultados possam ser confiáveis”, coloca o orientador.

Foi um projeto muito exitoso, de acordo com o docente, “com resultado contributivo e extremamente relevante para a parte da avaliação da eficácia de algumas técnicas fisioterapêuticas ainda aplicadas de forma empírica”. “Isso mostra um pouco da qualidade do curso de Fisioterapia não só na formação de um recurso humano altamente capacitado, mas também com habilidades e competências diferenciadas para pesquisa, que certamente contribuirão também com o exercício profissional”, ressalta.

O professor aproveita para “parabenizar os alunos envolvidos, nossos colaboradores e os outros coautores dessa pesquisa, que também tiveram uma participação muito relevante”. “Agora, iremos ao passo final do trabalho, que é a submissão do artigo científico para que seja publicado em uma revista, de modo que leve essas informações de maneira bastante difundida a todos os profissionais de fisioterapia do mundo todo”, finaliza Amaral.

Informações sobre o curso de Fisioterapia da Uniara podem ser obtidas no site www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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