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Enfermeira japonesa é presa por matar pacientes com desinfetante na veia 


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Enfermeira japonesa é presa por matar pacientes com desinfetante na veia
   Em três meses, 48 pacientes morreram de maneira atípica no Hospital Oguchi Foto: REUTERS / KYODO

8:57 |EXTRA ON LINE |2018JUL11| -
TÓQUIO — Uma ex-enfermeira pode estar envolvida num caso de envenenamento em massa que está chocando o Japão. Após ser detida no fim de semana, Ayumi Kuboki, de 31 anos, confessou o assassinato de dois pacientes no Hospital Oguchi, em Yokohama, há dois anos, mas o número de vítimas pode chegar a dezenas. Em depoimento, ela admitiu ter injetado desinfetante nas bolsas de administração intravenosa.

Em um período de três meses de 2016, 48 pacientes morreram de forma atípica no Oguchi. A polícia passou a investigar o caso após traços de cloreto de benzalcônio — substância química presente no desinfetante usado para limpar a enfermaria — serem encontrados em dois dos pacientes mortos, Sozo Nishikawa e Nobuo Yamaki, ambos de 88 anos. Também foram encontrados pequenos furos em dez bolsas ainda não utilizadas.

Ayumi confessou o assassinato de Nishikawa e Yamaki. A ex-enfermeira contou ainda que para não ter que lidar com o luto das famílias, preparava suas ações para que os pacientes morressem quando ela não estivesse se plantão. De acordo com o jornal “Asahi Shimbun”, Ayumi teria dito aos policiais ter administrado desinfetante em “cerca de 20” outros pacientes, mirando apenas aqueles em situação grave.

Entretanto, no início das investigações, em 2016, policiais admitiram ser difícil estabelecer a causa de todas as mortes suspeitas pois os corpos já haviam sido cremados.

Ex-colegas se disseram chocados com o envolvimento de Ayumi na morte dos pacientes. A enfermeira começou a trabalhar no Oguchi em 2015 e foi afastada apenas no mês passado.

— Nós não fazíamos ideia de que ela era uma funcionária problemática — disse um funcionário do Oguchi.

Uma profissional que trabalhou com Ayumi em outro hospital disse que era difícil saber o que se passava na vida da enfermeira, mas ela era “considerada competente”.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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