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Equipe de TV é agredida com chutes e pedradas por manifestantes em SP


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Equipe de TV é agredida com chutes e pedradas por manifestantes em SP
Os profissionais, da Eptv São Carlos, tinham acabado de fazer um link no telejornal das 12h quando foram agredidos com socos, chutes e pedradas por manifestantes

9:45 |EPTV/VIOLÊNCIA | 2018MAY31 | 

Uma equipe da EPTV, afiliada Globo, foi agredida enquanto cobria as manifestações de caminhoneiros em Leme, no interior paulista, na tarde desta quarta-feira (30). Os profissionais, da Eptv São Carlos, tinham acabado de fazer um link no telejornal das 12h quando foram agredidos com socos, chutes e pedradas por manifestantes. As agressões ocorreram no km 188 da rodovia Anhanguera.

A repórter Patrícia Moser conseguiu correr do tumulto e foi amparada por moradores de uma casa. Já o cinegrafista Marlon Tavoni e o auxiliar Janesi Rigo sofreram agressões dos manifestantes ao serem encurralados numa passarela existente no local.

“Criticamos com veemência essa reação de pessoas que não sabemos nem se pertencem de forma legítima ao movimento. Não há nada que justifique um ato de violência. Nossas equipes estão trabalhando o tempo todo mostrando as movimentações e suas consequências. Só trabalhamos com fatos”, disse Ciro Porto, diretor geral de jornalismo da emissora.

De acordo com Porto, o equipamento foi totalmente destruído e o carro da equipe teve os vidros quebrados e os pneus, furados. “Nenhuma parte da câmera sobrou com mais de 10 centímetros de tamanho”, afirmou.

A equipe foi à delegacia de Leme registrar a ocorrência e passar por exame de corpo delito. Tavoni foi encaminhado a um hospital, onde foi submetido a uma tomografia. A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), por meio de nota, repudiou as agressões sofridas pela equipe da Eptv.

“A Abert condena todo tipo de violência, em especial, contra jornalistas no exercício da profissão. Atos como este são fruto da intolerância e desconhecimento do real papel da imprensa”, diz trecho da nota. Ainda conforme a Abert, “qualquer tentativa de impedir o trabalho dos jornalistas é um ataque ao direito da sociedade de acesso às informações de interesse público”. Com informações da Folhapress.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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