“Estado Islâmico” reivindica autoria dos ataques em Paris
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Uma série de explosões e ataques a tiros deixaram ao menos 128 pessoas mortas e cerca de 180 feridas, 80 delas em estado grave, em diversos pontos de Paris nesta sexta-feira (13/11), segundo informações da polícia.
De acordo com fontes de segurança, oito terroristas foram mortos – sete deles se suicidaram. O número total de participantes dos ataques é desconhecido. Os atentados aconteceram em ao menos seis locais.
O presidente François Hollande declarou estado de emergência em todo o território da França e ordenou o fechamento das fronteiras. Ele disse que se trata de ataques terroristas sem precedentes no país.
Já neste sábado, o grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) reivindicou a autoria dos atentados, pouco depois de Hollande tê-lo responsabilizado.
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No 11º arrondissement (bairro), um número ainda desconhecidos de atiradores invadiou a casa de espetáculos Bataclan e disparou a esmo contra os espectadores de um show da banda americana de rock Eagles of Death Metal, gritando “Alá é grande” em árabe, segundo testemunhas.
Cerca de 1.500 pessoas acompanhavam o espetáculo, e um grande número foi mantida refém pelos atiradores. Forças de segurança invadiram o Bataclan. Ao menos 80 reféns morreram no local, segundo policiais. Três terroristas foram mortos.
Ao menos três explosões ocorreram nas proximidades do Stade de France, onde as seleções da França e da Alemanha se enfrentavam. Um policial disse que duas das explosões foram atentados suicidas de homens-bomba. A polícia confirmou a morte de três pessoas.
Um policial declarou que mais 11 pessoas morreram num ataque ao restaurante Petit Cambodge, no 10º arrondissement, mas essa informação não foi oficialmente confirmada pela polícia. O local foi cercado e isolado por forças de segurança.
O presidente François Hollande, que acompanhava a partida, foi retirado do estádio e convocou uma reunião de emergência. Ele se reuniu no Ministério do Interior com o primeiro-ministro Manuel Valls e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. Logo em seguida, Hollande declarou estado de emergência em todo o país e ordenou o fechamento de fronteiras.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os ataques visaram toda a humanidade e não apenas o povo francês.
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