Estudante denuncia estupro em empresa de formaturas do Rio
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| IDNews | Via Notícias ao Minuto | Foto: © iStock
O crime teria acontecido no dia 26 de maio de 2018, durante uma reunião que a empresa Aloha Formandos realizou em sua sede com a turma do CEFET-RJ
Uma adolescente de 17 anos escolheu o Dia Internacional da Mulher, na última sexta-feira (8) para relatar nas redes sociais um estupro sofrido há nove meses em uma empresa de formaturas, quando tinha 16 anos.
O crime teria acontecido no dia 26 de maio de 2018, durante uma reunião que a empresa Aloha Formandos realizou em sua sede no Rio de Janeiro com a turma do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica). A adolescente conta que havia bebida alcoólica no local, apesar de a maioria dos alunos serem menores de idade. Com oferecer bebidas alcoólicas para menores é crime previsto em lei, todos os alunos precisaram entregar seus celulares na entrada do evento.
A adolescente relata que não se lembra da quantidade de bebida ingerida, mas que um dos funcionários da empresa a levou até uma sala onde o estupro aconteceu, por cerca de 10 minutos, sem o uso de preservativos. Ela relatou o ocorrido para seus pais, que a levaram a Delegacia da Mulher e ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e para o hospital maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, onde recebeu o coquetel anti-HIV.
Ela conta que no início não recebeu apoio dos colegas. “Chamavam de maluca mesmo eu dizendo que me senti violentada e não queria que nada daquilo tivesse acontecido. Me expulsaram da comissão porque, segundo eles, eu não tinha capacidade física e psicológica para arcar com as responsabilidades. Falavam que o estuprador estava sofrendo muito porque eu denunciei uma mentira. Posteriormente, toda a comissão viu seu erro e pediu perdão. Aceitei de coração e muitos me deram e dão apoio”. Os estudantes confirmam também o consumo de bebida alcoólica no local.
O acusado e a empresa se pronunciaram nas redes sociais. A Aloha Formandos disse que repudia qualquer ato de violência e que “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Já o acusado diz que esteve “com uma mulher” (a adolescente tinha 16 anos na época) e que “Além de beijos, abraços e afagos, a suposta vítima sorri para o espelho do elevador anotando meu contato, inclusive me enviando mensagens posteriormente”, aponta ele.