Falso policial é preso após aplicar golpe do Pix na zona leste de SP
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A detenção ocorreu na zona leste da capital paulista
Um homem que se passava por policial civil foi preso após aplicar um golpe em uma pessoa que pretendia adquirir um aparelho celular. A detenção ocorreu na zona leste da capital paulista.
A investigação teve início quando a vítima chegou ao Palácio da Polícia, na rua Brigadeiro Tobias, na Luz (região central da capital paulista), à procura de um policial o qual seria o responsável por entregar um celular que ela havia adquirido.
Já no local, a vítima explicou que, no ato da venda, o homem teria dito ser policial civil e também teria mostrado uma carteira funcional e uma arma.
Sem desconfiar de se tratar de um golpe, o denunciante informou ter efetuado um Pix no valor de R$ 4.500 para adquirir o telefone. Logo após concluir o pagamento, o homem orientou a vítima a seguir até a sede da Polícia Civil e procurar por ele, o qual se identificou como Neto.
É no Palácio da Polícia Civil, por exemplo, que estão localizadas diversas unidades da instituição, inclusive delegacias contra roubos eletrônicos e homicídios. Ali mesmo no prédio, a vítima foi direcionada para a 1ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Liberdade Pessoal, unidade atrelada ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Após contar a história, policiais da especializada passaram a investigar o caso, até conseguir identificar o suspeito, quando foi constatado que ele não era policial.
Assim que autorizados pela Justiça, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no endereço do golpista.
Lá, segundo a Polícia Civil, no momento da abordagem, o suspeito pelo golpe se identificou como “colega’ aos policiais, indicando onde estaria a carteira funcional. Um distintivo semelhante ao usado pela corporação também foi apreendido.
Na casa do homem também foram apreendidas duas armas falsas, uma réplica de fuzil e outra de pistola, além de quatro celulares, um notebook, dois cartões bancários e duas carteiras de identidade.
Durante a prisão em flagrante, de acordo com a polícia, também foi verificado que o IMEI (espécie de identidade do celular) de um dos aparelhos apreendidos, apresentava registro de roubo.
O falso policial deve responder pelos crimes de uso de documento falso, uso ilegítimo de distintivo, falsificação de documento público e receptação.
| IDNews® | Folhapress | Via NMBR |Brasil