Força-tarefa da Lava Jato apresenta denúncia contra Argello e Delúbio
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Força-tarefa da Lava Jato apresenta denúncia contra Argello e Delúbio, no caso de Ronan Maria Pinto, os investigadores apontam que houve crime de lavagem de dinheiro envolvendo cerca de R$ 6 milhões
16:02| 06/06/2016 Polícia Federal
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba apresentaram denúncia à Justiça Federal nesta sexta-feira (6) contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), o empresário Ronan Maria Pinto e outras 18 pessoas suspeita de envolvimento em pagamentos de propinas por empreiteiras com contratos com a Petrobras.
Segundo as investigações, Argello e pessoas de sua confiança cobraram propina de empresas entre abril e dezembro de 2014 para evitar que empreiteiros fossem convocados a depor na CPI do Senado e na CPMI no Senado e na Câmara que apurava corrupção em contratos da Petrobras.
Além deles, estão sendo denunciados os empreiteiros Marcelo Odebrecht, da holding Odebrecht, Ricardo Pessoa, da UTC, Léo Pinheiro, da OAS, e executivos dessas construtoras.
MENSALÃO
Já no caso de Ronan Maria Pinto, os investigadores apontam que houve crime de lavagem de dinheiro envolvendo cerca de R$ 6 milhões, por meio de um empréstimo fraudulento com o banco Schahin. O valor equivale a metade dos R$ 12 milhões pedidos em empréstimo pelo pecuarista José Carlos Bumlai, que figurou como intermediário do PT.
A suspeita é de que os valores tenham sido usados para comprar o silêncio de Ronan sobre fatos relacionados à morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), assassinado em 2002.
Três condenados pelo Supremo Tribunal Federal no mensalão também são alvos da denúncia: Marcos Valério de Souza, pivô do escândalo, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e o doleiro Enivaldo Quadrado.
Ronan Maria Pinto foi preso no dia 1º de abril, na 27ª fase da Lava Jato, chamada Carbono 14, que também prendeu o ex-tesoureiro do PT Silvio Pereira. Argello foi preso na 28ª fase, denominada de Vitoria de Pirro – dois assessores foram presos, e seu filho Jorge Argello Junior e executivos da OAS foram conduzidos compulsoriamente à delegacia.
OS DENUNCIADOS
– Denúncia 1:
Gim Argello, ex-senador
Jorge Argello Junior, filho de Gim Argello
Paulo César Roxo, assessor da campanha do PR-DF em 2014
Valério Neves Campos, coordenador político do PR-DF em 2014
Léo Pinheiro, empreiteiro da OAS
Roberto Zardi Ferreira, executivo da OAS
Dilson de Cerqueira Paiva Filho, executivo da OAS
Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC
Walmir Pinheiro Santana, executivo da UTC
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht
Claudio Melo Filho, executivo da Odebrecht
– Denúncia 2:
Ronan Maria Pinto, empresário
Sandro Tordin, presidente do banco Schahin
Marcos Valério Fernandes de Souza, publicitário condenado no mensalão
Enivaldo Quadrado, doleiro condenado no mensalão
Breno Altman, jornalista
Luiz Carlos Casante, empresário
Natalino Bertin, empresário
Oswaldo Rodrigues Vieira Filho
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT condenado no mensalão.
Com informações da Folhapress