Esportes

Fórmula 1 chega ao GP dos EUA em momento decisivo do campeonato


Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81

As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus


O campeonato mais disputado da Fórmula 1 nos últimos tempos está chegando a sua reta final em um momento interessante: Max Verstappen é o líder da classificação, com seis pontos de vantagem para Lewis Hamilton, e a primeira colocação no Mundial trocou de mãos quatro vezes nas últimas seis provas.

E isso pode acontecer mais uma vez neste domingo (24), já que o GP dos Estados Unidos é disputado em uma pista na qual a Mercedes conquistou todas as pole positions da era híbrida da F1, ou seja, de 2014 para cá. E em que largar na primeira fila é essencial: todas as oito corridas disputadas em Austin foram vencidas por pilotos que saíram das duas primeiras colocações do grid.

Esta é a última pista de uma sequência que começou na Itália em que a Mercedes teria pequena vantagem, e será seguida por dois circuitos -no México e no Brasil- em que a Red Bull costuma se dar bem.

CARACTERÍSTICAS DO CIRCUITO

Depois de correr em Istambul Park, a F1 vai para a outra grande pista de Hermann Tilke, projetista que costuma ser muito criticado por ter perdido algumas oportunidades de desenhar circuitos interessantes, mas que acertou a mão justamente nestas duas pistas. No Circuito das Américas, ele usou como inspiração alguns circuitos famosos, como Suzuka e Silverstone.
Esta inspiração de traçados com sequências de curva da alta velocidade fica no primeiro setor, e a parte final da pista é mais travada. Por causa disso, é preciso ter um carro bem equilibrado, já que o nível de pressão aerodinâmica necessário é médio. E é isso que, em que pese o ótimo histórico da Mercedes nesta pista, deixa o cenário da disputa deste ano mais indefinido.

As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20 s, ou seja, relativamente pequena. Estes dois fatores juntos ampliam a gama de estratégias e ajudam as corridas a serem mais movimentadas em Austin.

O GP deste ano será o 42º GP dos Estados Unidos, embora a F1 tenha realizado provas em Austin apenas de 2012 para cá. A primeira foi em Sebring, em 1959, mas a categoria também passou por pistas como Watkins Glen, Phoenix e Indianápolis, e chegou a ter duas provas nos EUA no mesmo ano, o que voltará a acontecer em 2022 com os GPs em Austin, em outubro, e em Miami, em maio.

Com o campeonato ainda com seis etapas para o final e muito disputado, isso não está no horizonte da prova de 2021, mas os Estados Unidos já foram palco de várias decisões de título: Jack Brabham selou a conquista de 1959 na América, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda chegou a seu segundo título também e Lewis Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e 2019, o ano do hexa.

Não foram apenas títulos que Lewis Hamilton conquistou nos Estados Unidos: ele é o piloto com o maior número de vitórias da história dos GPs do país, com seis. Este recorde é interessante porque, de 2008 a 2011, os EUA não estiveram no campeonato. A primeira vitória de Hamilton em solo norte-americano foi em 2007, ainda em Indianápolis. Ele venceu em 2012 em Austin com a McLaren e depois engatou uma sequência de quatro vitórias seguidas com a Mercedes entre 2014 e 2017.

Como acompanhar o GP dos Estados Unidos:

Sexta-feira, 22 de outubro

Treino livre 1, das 13h30 às 14h30: Bandsports

Treino livre 2, das 17 às 18h: Bandsports

Sábado, 23 de outubro

Treino livre 3, das 15 às 16h: Bandsports

Classificação, das 18h às 19h: TV Bandeirantes e Bandsports

Domingo, 24 de outubro

Corrida, a partir das 16h: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 15h30)

Raio-X do Circuito das Américas

Distância: 5.513 m

Número de voltas: 56

Recorde em corrida: 1min36s169 (Charles Leclerc, Ferrari, 2019)

DRS – 2 zonas

DRS 1: Detecção antes da curva 11 e ativação na reta oposta

DRS 2: Detecção antes da curva 19 e ativação na reta principal

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)Resultado de 2019

Pole Position: Valtteri Bottas (Mercedes) – 1min32s029

Pódio:

1º Valtteri Bottas (Mercedes) 1h22min55s653

2º Lewis Hamilton (Mercedes) +4s148

3º Max Verstappen (Red Bull) +5s002

| IDNews® | Folhapress | Via NMBR |Brasil

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *