João Farias vota contra reajuste de salários de vereador e prefeito
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João Farias vota contra reajuste de salários de vereador e prefeito
A pedido de João Farias, a votação foi nominal
7.31| 02/09/2016 João Farias
O vereador João Farias (PRB) votou contra o reajuste dos salários de parlamentares, prefeito, vice e secretários na 48ª Sessão Extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira (1º/9) no plenário da Câmara. Entraram em discussão e votação três projetos de lei, de autoria da Mesa Diretora, que dispõem sobre o subsídio do prefeito e vice, secretários municipais e vereadores para a próxima legislatura, a partir de 2017. O aumento de 22% foi aprovado por nove votos a seis.
A pedido de João Farias, a votação foi nominal. Foram a favor do reajuste: Adilson Vital (PV), Geani Trevisóli (DEM), Jair Martineli (PMDB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (PMDB), Pedro Baptistini (PDT), Roberval Fraiz (PMDB), Rodrigo Buchechinha (SD), William Affonso (PDT) e José Carlos Porsani (PSDB). Donizete Simioni (PT) e Aluisio Braz, o Boi (PMDB), não compareceram à votação.
Em sua fala durante a sessão, antes dos vereadores declararem seus votos, João disse que era preciso fazer uma separação fundamental na votação, já que a lei orgânica e a constituição exigem a obrigatoriedade da decisão do subsídio dos vereadores de uma legislatura para outra, mas não dos salários de prefeito, vice e secretários.
Apesar de concordar com a defasagem dos subsídios e de entender que é preciso valorizar o legislativo, o parlamentar salientou que a posição do PRB, contra o reajuste, é coerente com a atual situação de crise que assola o Brasil. “O país não pode ser o mesmo depois das manifestações de 2013 e depois das denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras. Os políticos precisam ter a capacidade de entender a mensagem que a população brasileira manda. Eu, na condição de candidato a prefeito que tem proposta de austeridade e de corte de gastos, não posso aprovar esse aumento”, enfatizou o vereador.
João acrescentou ainda que a sessão extraordinária só foi realizada porque dois dos três membros da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento – Aluisio Braz, o Boi (PMDB), e Donizete Simioni (PT) – assinaram para que os projetos entrassem na pauta. “Eu faço parte da comissão, mas não assinei. O projeto está aqui para ser avaliado porque gente que dizia que era contra garantiu que ele entrasse na pauta”, disse.
Hoje, cada vereador recebe R$ 6.550, o prefeito R$ 16 mil e os secretários R$ 7 mil. O aumento de 22% sobe estes valores passa a valer em 1º de janeiro de 2017.