Kataguiri processa Jean Wyllys e outras 16 pessoas por imputação de apologia ao nazismo
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O parlamentar rejeita que tenha feito apologia ao nazismo na resposta. Ele tem dito que apenas defendeu que o nazismo possa ser objeto de debate publico para que seja repudiado com veemência e, então, as atrocidades não se repitam.
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) vai processar 17 responsáveis por perfis em redes sociais e quatro veículos de imprensa que, segundo ele, lhe imputaram falsamente o crime de apologia ao nazismo.
Entre os alvos estão o ex-deputado Jean Wyllys, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a filósofa Márcia Tiburi, o historiador Jones Manoel, o jornalista Palmério Dória, o youtuber Henry Bugalho, além dos responsáveis por perfis como @bolsoregrets e @jornalismowando.
Kataguiri também pedirá direito de resposta a quatro veículos de imprensa, além de indenização: Band News, The Intercept Brasil, Nexo Jornal e Blog da Cidadania. Ele os acusa de distorcer o que ele disse no Flow Podcast.
“É justo e necessário que a tentativa organizada de assassinar a reputação do deputado por parte dos agentes citados abaixo leve à condenação e, por consequência, indenização como resultado de seus atos”, diz nota do representante de Kataguiri, o advogado Rubinho Nunes (PSL-SP), vereador em São Paulo.
“Cabe ressaltar que o nazismo jamais deve ser relativizado. Trata-se de um dos mais horrendos crimes cometidos na história da humanidade. Utilizá-lo como arma política para destruição de reputação de adversários políticos é um tremendo desrespeito não apenas com os sobreviventes do Holocausto, mas também com a comunidade judaica como um todo”, completa.
Kataguiri virou alvo de críticas após participação no Flow Podcast na segunda-feira (7). Na ocasião, o apresentador Monark defendeu o direito de existência de um partido nazista -ele acabou desligado do canal. A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) rebateu e questionou se Kim achava errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo. O deputado respondeu que sim.
Na quarta-feira (9), Kataguiri se desculpou por sua fala: “Eu errei. Eu disse algo que ofende a comunidade judaica. Que faz com que ela se sinta ameaçada”, afirmou.
“Que estratégia é essa da mídia corporativa de falar do Monark, e apagar a fala do Kim Kataguiri? Ambos são apologetas do nazismo. A Tabata Amaral, estava ali contemporizando e socializando. Todos devem ser responsabilizados ética, jurídica e politicamente”, escreveu Tiburi, por exemplo, em uma das falas pinçadas pelo líder do MBL (Movimento Brasil Livre).
O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou instauração de procedimento investigatório contra Aiub e Kataguiri pela prática de eventual crime de apologia ao nazismo.
O parlamentar rejeita que tenha feito apologia ao nazismo na resposta. Ele tem dito que apenas defendeu que o nazismo possa ser objeto de debate publico para que seja repudiado com veemência e, então, as atrocidades não se repitam.
Além dos já citados, Kataguiri pretende processar os donos dos perfis @thiagoresiste (Thiago Brasil), @marcelloneves72 (Marcello Neves), @conservadora191 (Rosa Conservadora), @vedaytos (Veronica), @srivotril (Senhora Rivotril), @flaviamaynarte, @dilmaetaon, @samadeu (Sergio Amadeu), @brazilfight (FamíliaDireitaBrasil),
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