Lula, Aécio e ministros de Temer, veja os nomes da lista de Janot
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Lula, Aécio e ministros de Temer, veja os nomes da lista de Janot
Procurador-geral da República fez 83 pedidos de abertura de inquérito na terça-feira
15MAR2017|8:09 – Rodrigo Janot - Lista
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos citados nas delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht na última terça-feira (14).
Embora os nomes estejam sob sigilo, pelo menos 5 ministros, 6 senadores, um deputado, dois ex-ministros e dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff foram confirmados na relação da PGR, de acordo com informações do G1. Veja aqui a lista completa.
Janot pediu, ainda, que o sigilo de todo o material seja retirado. A decisão fica por conta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo.
Leia abaixo as declarações feitas pelos políticos após a repercussão, segundo o G1, e veja na galeria a lista extraoficial de suspeitos
Ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência)
Informaram que não vão se pronunciar sobre o caso.
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Não quis comentar o assunto.
Senador Renan Calheiros (PMDB)
Não quis se manifestar.
Ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores)
Advogado do chanceler requereu, ainda na segunda-feira (13), cesso ao conteúdo da delação da Odebrecht naquilo que poderia dizer lhe respeito. Informou por meio de assessoria que não vai comentar suposta menção até conhecer o teor do documento.
Ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia)
“Defendo as investigações, mas devemos aguardar informações oficiais e ser cautelosos com afirmações de colaboradores, que não são provas. Os atos praticados em campanha foram realizados conforme a legislação.”
Ministro Bruno Araújo (Cidades)
“O sistema democrático vigente estabelecia a participação de instituições privadas por meio de doações. Mantive uma relação institucional com todas essas empresas”, afirmou, fazendo referência a doações de outras companhias.
Presidente do Senado, Eunício Oliveira
“O Senado Federal recebe com absoluta serenidade e confiança na Justiça o envio ao Supremo Tribunal Federal dos pedidos de investigação relacionados a alguns de seus integrantes. Pedidos de investigação não convertem investigados em réus e nem são sentenças proferidas. Há que se obedecer e respeitar o amplo direito de defesa, uma das mais sólidas pedras basilares do Estado Democrático. O Judiciário terá instrumentos de apuração, maturidade e firmeza para distinguir mentiras ou versões alternativas e a verdade dos fatos. Assessoria de Imprensa. Presidência do Senado Federal.”
Senador Edison Lobão (PSDB)
Por telefone, o advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse: “Como não sei do que se trata, estão soltando os nomes, mas sem dizer o contexto, até que a gente tenha acesso para saber em que contexto houve a citação ao nome do senador, a defesa não tem como se manifestar”.
Senador José Serra (PSDB)
Assessoria informou que ele se pronunciará quando os nomes forem confirmados pelo STF.
Presidente do PSDB e senador, Aécio Neves
A assessoria do parlamentar afirmou que ele “buscou apoio para diversos candidatos, sempre dentro do que determina a legislação, o que ficará provado ao fim das investigações, que ele considera absolutamente salutares.”
Senador Romero Jucá
Disse apoiar a Operação Lava Jato e se colocou “à disposição” para prestar esclarecimentos à Justiça.
Ex-presidente Lula
´”O ex-presidente não vai comentar supostas delações que estão sob sigilo de justiça. Lula tem se defendido na justiça de todas as falsas acusações feitas contra ele”, informou assessoria.
Ex-ministro Antonio Palocci
Advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio afirmou que “sm a ciência dos motivos que fundamentam o pedido, estaríamos a nos pronunciar sobre o desconhecido. Seria mera reprise que já é objeto de apuração? Seriam fatos novos? Ignora-se. Logo, impossível valorar uma abstração”.
Ex-presidente Dilma Rousseff e ex-ministro Guido Mantega
Reuters