Policia

Mãe depõe à polícia após bebê ser hospitalizado com marcas de mordida


Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Mãe depõe à polícia após bebê ser hospitalizado com marcas de mordida  
Médicos afirmam que menino tem hematomas por todo o corpo e ferimento no pênis. Família nega violência contra a criança
8:32| 13/06/2016
Agressão Infantil

A mãe de um menino de um ano e quatro meses prestou depoimento à polícia neste domingo (12) depois de seu filho ser hospitalizado num pronto-socorro de Manaus com marcas de mordida, hematomas e um ferimento no pênis. A família nega ter agredido o bebê. As informações são do G1.

Segundo familiares de pacientes, o estado em que a criança chegou ao Pronto-Socorro da Criança João Lúcio causou revolta nos presentes. “As mães estão revoltadas. Tinha mãe querendo bater nela dentro do hospital. Inclusive, ela foi amparada para dentro da observação, porque as mães queriam pegá-la”, conta a pediatra Aline Coelho Cordeiro. A mãe justificou as marcas dizendo que o menino caiu de um velocípede. No entanto, os ferimentos indicam agressão.

“A criança chegou chorando. A mãe, super fria, chegou dizendo que a criança tinha caído do velocípede. Achei muito estranho porque a gente conhece quando a criança cai e, ele estava cheio de mordidas pelo corpo inteiro, perna, tronco, cabeça, bochecha, inclusive na área genital. O ‘pintinho’ dele estava dilacerado com mordidas”, diz a médica. O menino ficou em observação durante três horas. A equipe médica relata que a criança está com dificuldade de urinar por causa dos ferimentos.

Após o atendimento, mãe e filho foram levados em uma viatura da Polícia Civil para o Instituto Médico Legal (IML) no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. Depois do exame de corpo de delito, ambos foram encaminhados à Delegacia Especializada de Assistência e Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no bairro Planalto, Zona Centro-Oeste.

Na tarde de domingo, a mãe e outras pessoas prestaram depoimento na delegacia. “Estamos trabalhando no sentido de ouvir todos os envolvidos, as pessoas que estavam na casa. Agora, o que causa espécie em toda a equipe é: essa criança não reagiu? Não gritou? Então a mãe possivelmente responderá no mínimo pela omissão”, afirmou a delegada responsável pelo caso, Juliana Tuma. O menino foi levado ao serviço de acolhimento institucional no mesmo dia.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *