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Maia indica que reforma política deve ser prioridade


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Maia indica que reforma política deve ser prioridade
Uma das mudanças propostas é a criação do fundo público para campanhas eleitorais e, para valer em 2018, precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado até o fim de setembro

07AGO2017|  15:04 - REFORMAS

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que, após a decisão de negar autorização ao prosseguimento da denúncia contra Michel Temer, os deputados devem retomar os trabalhos tendo a reforma política como prioridade nas próximas duas semanas.

Maia, que se reuniu com investidores em São Paulo, na última semana, defendeu ainda o debate sobre sugestões para reforma tributária.

A proposta do relator da reforma política, deputado Vicente Candido (PT-SP), ainda precisa ser aprovada em comissão especial.

Uma das mudanças é a criação do fundo público para financiamento das campanhas eleitorais.

Para valer nas eleições de 2018, a reforma política precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado até o final de setembro.

Tributos

No caso da reforma tributária, um parecer prévio foi apresentado pelo relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), em fevereiro deste ano, e desde então o assunto está parado em comissão especial. O presidente da Câmara disse que pretende retomar esse debate para que a reforma tributária avance de forma paralela à da Previdência.

Para Rodrigo Maia, é preciso construir leis que fortaleçam a segurança jurídica e a simplificação do sistema tributário. “O Brasil perde muito em produtividade e em segurança jurídica porque tem um sistema tributário complexo, que gera custos absurdos para o setor privado”, afirmou. As informações são da Agência Câmara.

Aposentadoria

Em relação a um novo calendário para a reforma da Previdência, defendido por aliados do Planalto, Maia afirmou que é preciso avaliar de que forma a proposta será encaminhada. Ele ressaltou que, como demonstrou a votação sobre a denúncia contra Temer, o governo precisa reorganizar a base aliada. Para aprovar a reforma da Previdência, são necessários pelo menos 308 votos em Plenário.

“Se olharmos para três semanas atrás, [a votação da denúncia] foi um bom resultado para o governo. Mas, olhando para frente, o governo precisa se recompor para ter 330, 340 votos. Alguns deputados que apoiaram a denúncia não votarão contra as reformas, então isso precisa ser construído”, avaliou o presidente da Câmara.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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