Mal súbito de canoísta frustra Brasil em aguardada prova do Pan
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Mal súbito de canoísta frustra Brasil em aguardada prova do Pan
| IDNews | Huacho/Peru|Folhapress|Via Notícias ao Minuto |
Erlon Souza não conseguiu terminar a final da canoagem C2 1.000 m
IDN/Esportes
O que poderia ter sido uma das primeiras e principais conquistas brasileiras nos Jogos Pan-Americanos de Lima acabou em decepção neste sábado (27).
Ainda antes da marca dos 500 m, Erlon teve um mal súbito. Ele precisou ser retirado do barco por socorristas e foi levado em uma lancha para receber atendimento médico. O atleta tinha dificuldades para respirar e saiu da área de competição em uma cadeira de rodas.
Segundo Álvaro Koslowski, chefe da equipe de canoagem velocidade em Lima, o canoísta havia tido uma gripe na semana passada, mas aparentemente estava recuperado.
“Ele estava no meu campo de visão e não o vi desmaiado. Mas vai ser importante ter o boletim médico, que ainda não foi disponibilizado, para a gente poder afirmar isso”, disse Koslowski.
De acordo com ele, Erlon passa bem e já está andando normalmente. Ele deve ser levado a Lima (as provas acontecem na cidade de Huacho, a 180 km da capital) neste domingo para passar por novas avaliações clínicas.
O cubano Serguey Torres, cujo barco estava emparelhado com o dos brasileiros no momento, disse que ouviu uma comunicação entre os adversários no momento, mas não entendeu do que se tratava. Era Isaquias, gritando para que o socorro viesse até o companheiro.
A medalha ficou com a dupla do Canadá (mais de três segundos atrás dos cubanos), e o bronze com o México (mais de cinco segundos).
A prova era cercada de expectativa porque brasileiros e cubanos têm a maior rivalidade do continente na canoagem. A dupla cubana foi medalhista de prata nos dois últimos Mundiais. Já a parceria brasileira terminou na quarta posição em 2017 e não disputou essa prova na edição do ano passado.
No Pan de 2015, Isaquias e Erlon haviam ficado com a prata no C2, atrás de uma dupla do Canadá e à frente de Torres, parceiro de José Carlos Bulnes à época.
Já na Olimpíada do Rio, quando os brasileiros também ficaram com a prata, Torres competia ao lado de Jorge Dayán e terminou na sexta posição.