Médico de 66 anos é preso suspeito de abusar de 14 pacientes
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Médico de 66 anos é preso suspeito de abusar de 14 pacientes
Homem de 66 anos foi preso nesta terça (16) na capital catarinense
Na manhã desta terça-feira (16), a Polícia Civil de Florianópolis prendeu o médico Omar César Ferreira de Castro, de 66 anos, suspeito de violência sexual contra 14 pacientes. Uma das mulheres chegou a relatar que foi dopada e estuprada na maca do consultório, informou o advogado da vítima, informou o “G1”.
O acusado chegou à 6ª delegacia de Polícia, do bairro Agronômica, na capital de Santa Catarina, às 10h em uma viatura da polícia, acompanhado do próprio advogado. A defesa do suspeito informou que não irá falar sobre o caso na manhã desta terça.
O acusado chegou à 6ª delegacia de Polícia, do bairro Agronômica, na capital de Santa Catarina, às 10h em uma viatura da polícia, acompanhado do próprio advogado. A defesa do suspeito informou que não irá falar sobre o caso na manhã desta terça.
O delegado Ricardo Thomé interrogava o suspeito até as 11h, segundo a RBS TV. A prisão tem caráter temporário. De acordo com o advogado de cinco vítimas, há provas documentais de mais um crime cometido pelo mesmo suspeito. O caso está em segredo de Justiça.
O advogado Francisco Ferreira, que representa cinco vítimas, diz que é possível que mais mulheres tenham sido abusadas. “Ele se declara anestesiologista, endocrinologista e nutrólogo. A informação que temos é de que chegava a atender 70 consultas ao dia, era muito procurado por mulheres queriam emagrecer com uso de medicamentos como sibutramina. Por isso, o número de vítimas tende a crescer”, relatou.
Segundo Ferreira, uma das vítimas relatou ter sido estuprada no consultório. “Ele ministrou um líquido à paciente, ela entrou em estado de fraqueza e sonolência. Então, o médico pediu para que ela se deitasse para ser examinada e estuprou a moça”, contou o advogado.
Conforme Francisco Ferreira, a paciente vítima de estupro registrou boletim de ocorrência e está com laudos e exames periciais que comprovam o crime. A jovem está sendo acompanhada por psicólogos para superar o trauma.
“Com as vítimas que não praticava o ato sexual, tentava beijar e agarrar. Pedi ao Conselho Regional de Medicina para que instaure um inquérito para apurar o caso e cassar o registro desse profissional”, completou.