Menino é estuprado em escola e colegas de 11 e 14 anos são suspeitos
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Polícia está investigando o caso, mas criança de 11 anos não poderá responder criminalmente pelo estupro
Uma criança de 12 anos foi abusada sexualmente dentro da escola onde estuda na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. O caso ocorreu dentro da Escola Municipal Ivo Hering no início da semana, segunda-feira (26). O Conselho Tutelar informou que o menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras. A criança passou pelo exame de corpo de delito e o resultado confirmou o estupro.
A reportagem do G1 informou que a família fez a transferência do menino para outra escola de Luís Eduardo Magalhães. Segundo a polícia, cinco colegas com idades entre 11 e 14 anos são suspeitos de cometer o abuso sexual.
A avó do menino afirma que ele foi agredido e, depois, violentado no banheiro da escola. “Chamei [o garoto violentado], conversei com ele, implorei, orientei e foi aí que ele começou a conversar comigo. Falou para mim que cinco meninos da escola tentou estuprar ele”, contou a avó, que pediu para não ser identificada.
O G1 apurou que a escola tem mais de 700 alunos, com turmas do 2° ao 9° ano do ensino fundamental, e conta com vigilante e monitor de pátio.
A avó da vítima disse que ninguém notou quando ele tentou pedir socorro. “Ele falou que gritou, mas eles [autores] ameaçaram e, além disso, depois do fato ocorrido, na hora de largar [a vítima], bateram nele. Um chutou ele e outro deu dois murros nas costas dele”, relatou a avó do menino.
A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para investigar o crime. “Os autos foram conclusos e vamos encaminhá-los ao Ministério Público na terça-feira [3 de novembro], junto com os autores e a vítima para que o Ministério Público tome uma providência e, junto com o Judiciário, tome decisão sobre o futuro dos menores”, destacouo delegado Rivaldo Luz, que investiga o caso.
Ainda segundo o G1, a polícia alegou que o menino de 11 anos que teria participado do abuso não poderá ser incluído no processo pois não pode responder criminalmente. Em nota, a assessoria de comunicação da prefeitura afirmou que a Secretaria Municipal de Educação acompanha as investigações policiais e pretende tomar uma atitude com relação aos alunos envolvidos na semana que vem, quando voltam do feriado.
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