Ministérios se blindam para escapar de degola
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Ministérios se blindam para escapar de degola
O Ministério da Cultura chegou a ser fundido com o da Educação no início do governo Temer numa tentativa de reduzir o número de pastas, mas a classe artística reagiu.
9:25 |ID News/Estadão|2018AGO08|
Na linha de tiro dos presidenciáveis, que têm prometido a redução no número de ministérios, ministros começam a preparar relatórios para mostrar a importância de suas pastas. Líder nas pesquisas no cenário sem Lula, Jair Bolsonaro promete unir o Planejamento com a Fazenda e acabar com o Ministério da Segurança Pública. Na sabatina do ‘Estadão/Faap’, ontem, João Amoêdo (Novo) contou que pretende unir os Ministérios da Cultura, Esporte e Educação. Geraldo Alckmin planeja extinguir 10 das atuais 29 pastas, entre elas a do Trabalho.
Salve-se quem puder. Embora considere inevitável a extinção de alguns ministérios, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, diz que “cabe a cada pasta mostrar sua importância para o próximo governo e para a sociedade. Isso se faz com trabalho e resultados”.
Não é fácil. O Ministério da Cultura chegou a ser fundido com o da Educação no início do governo Temer numa tentativa de reduzir o número de pastas, mas a classe artística reagiu.
Antes tarde… Ao assinar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem para Roraima, como revelou o blog da Coluna, o presidente Michel Temer atendeu a pedido de 8 de agosto do ano passado, da governadora do Estado, Suely Campos.
Posto Ipiranga. A GLO para RR irritou os militares. A percepção no Exército é a de que o governo tem transferido para eles o ônus de qualquer crise.
No papo. O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ganhou um grupo de empresários paulistas do alto escalão ao dizer a eles que vai ajudar o empresariado se for eleito. Um deles, que já votou no PT, garante que, se o segundo turno for entre Bolsonaro e Haddad, vota no capitão reformado.
Fora? Romero Jucá entregou a liderança do governo, mas não devolveu os cargos que indicou no Executivo. Helga Jucá, sua irmã, está na Secretaria das Mulheres, com cargo comissionado. O salário-base é R$ 13 mil.
Com a palavra. A assessoria de Jucá disse que ele apenas deixou a liderança “porque discorda da questão de Roraima”, mas não rompeu com o governo.
Mamata. A Empresa de Logística e Planejamento, criada para tocar o trem-bala que nunca saiu do papel, tem 17 funcionários com salários acima de R$ 20 mil. Só os salários deles somados chegam a R$ 409 mil por mês. A Coluna revelou, ontem, que a estatal tem 111 cargos sem concurso.
Haja papel. A defesa do ex-presidente Lula no TSE para garantir o registro de sua candidatura terá mais de 200 páginas. Condenado por corrupção e lavagem, o candidato petista está impedido de disputar por causa da Lei da Ficha Limpa.
CLICK. O TSE colocou em seu site um simulador de urna eletrônica. O eleitor pode treinar o voto para os cargos em disputa este ano como se fosse uma urna de verdade.
Marco. O governo chega na quinta ao centésimo leilão via PPI, programa tocado pela Secretaria-Geral da Presidência, quando vai colocar à venda três subsidiárias da Eletrobrás em RR, AC e RO.
Queda de braço. O ministro Alexandre Baldy e o senador Romero Jucá travam uma guerra silenciosa. Enquanto o ministro quer a digitalização da CNH, o senador defende a empresa Valid, indústria gráfica de CNH, que comanda um oligopólio de mais de R$ 500 milhões por ano.
“Em tempos de eleição, o plenário não vai votar nada polêmico”, DO PRESIDENTE DO SENADO, EUNÍCIO OLIVEIRA, sobre as dificuldades do Congresso em tratar de temas sensíveis no período eleitoral.
COM NAIRA TRINDADE E JULIANA BRAGA. COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA