Motorista de aplicativo é morto a tiros em São Gonçalo, no Rio de Janeiro
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A Polícia Militar afirma que Marcos Eduardo da Silva não parou o carro ao ouvir o anúncio de um assalto, por isso foi baleado
O motorista de aplicativo Marcos Eduardo da Silva, 23 anos, foi morto na madrugada deste sábado (6) enquanto trabalhava. A Polícia Militar afirma que Marcos não parou o carro ao ouvir o anúncio de um assalto, por isso foi baleado.
“De acordo com as primeiras informações da passageira, dois homens anunciaram um assalto e o motorista não teria parado o veículo. Os criminosos atiraram, atingindo as vítimas. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo foi acionada”, informa a PM do Rio de Janeiro.
O padrasto de Marcos, Luiz Cláudio Nascimento, afirma que ao menos 20 tiros atingiram o carro.
“A gente avisava a ele para não trabalhar de madrugada. Eu ‘rodei’ de [motorista de] Uber também, mas sei como está. Falava para ele ‘rodar’ de dia, até umas 20h. Era um rapaz ótimo, estava trabalhando”, contou em entrevista ao RJ1, da TV Globo.
A passageira que Marcos levava também foi atingida, mas não corre risco de morte. Luiz Cláudio contou que foi ela quem avisou à família sobre a tentativa de assalto.
A DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí) afirmou que abriu um inquérito para descobrir os autores do crime. De acordo com a Polícia Civil, já foi realizada a perícia de local e outras provas estão sendo procuradas.
Em nota, a Uber, empresa pela qual Marcos dirigia, afirmou que “lamenta profundamente a morte”. A empresa disse se solidarizar com a família de Marcos.
“Traz enorme tristeza à Uber que cidadãos que desejam apenas trabalhar ou se deslocar sejam vítimas da violência que existe em nossas cidades”, também diz o texto.
Além disso, a empresa explica que “todas as viagens na plataforma são cobertas por um seguro para acidentes pessoais” e que está à disposição para ajudar nas investigações, utilizando os registros de viagens no GPS, por exemplo.
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