Ômicron vs. Delta: As principais diferenças entre as novas variantes
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Na sequência de um aumento súbito no número de casos de pessoas infectadas com a variante Ômicron do coronavírus SARS-CoV-2, vários países atualizaram as suas diretrizes contra a Covid-19, impuseram novas quarentenas e estão incentivando a população a seguir medidas preventivas.
Ambas as estirpes, a Ômicron e a Delta, já foram declaradas ‘variantes de preocupação’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, os investigadores ainda estão tentando discernir se uma é mais grave e perigosa do que a outra, reporta um artigo publicado no jornal Times of India.
A variante Delta, que é tida como a responsável por ter impulsionado a segunda vaga de Covid-19, ainda é a estirpe predominante em todo o mundo e continua a infectar milhões. Descoberta pela primeira vez na Índia, prolifera atualmente em inúmeros países incluindo em Portugal.
À luz da nova variante da Covid-19, a Ômicron, os especialistas constataram um aumento súbito no número de casos, o que pode por sua vez indicar a possibilidade de uma nova vaga da doença pandêmica.
De acordo com descobertas recentes, pode ser esperada uma terceira vaga da Covid-19 no início do próximo ano entre janeiro e fevereiro de 2022. No entanto, os especialistas acreditam que as implicações não serão severas.
Embora não haja como dizer o quão grave a nova variante B.1.1.529 é, cientistas e médicos sugerem que pode ser altamente transmissível – tendo em conta o aumento súbito do número de casos de Covid-19 em todo o mundo num período de tempo tão curto.
O resultado do sequenciamento do genoma revela que a estirpe Ômicron é mais fortemente mutada em comparação com a variante Delta. Os investigadores afirmam que tem mais de 30 mutações na própria proteína da espícula (ou proteína ‘spike’), relativamente às 18 detectadas na Delta. Acredita-se que tal torne a nova variante imune aos anticorpos induzidos pelas vacinas, levando a mais infecções mesmo entre indivíduos que tomaram as duas doses dos imunizantes.
No que diz respeito aos sintomas, os relatórios iniciais revelados por Angelique Coetzee, presidente da Associação Médica Sul-Africana, que detectou pela primeira vez a existência da variante Ômicron, sugerem que os sintomas da Ômicron são “incomuns”, mas “leves”.
De acordo com a médica, indivíduos infectados com a Ômicron relatam sintomas leves como fadiga, dores no corpo e garganta ‘arranhada’. Sendo que a estirpe não foi associada a casos de nariz entupido e as pessoas afetadas não se queixaram de febre. Aliás, regra geral os sintomas melhoram sozinhos, explicou Coetzee.
Contudo, enquanto que a variante Delta também pode desencadear sintomas leves, com febre, fadiga e tosse – sendo estes alguns dos sinais mais comuns -, uma grande proporção da população experienciou sintomas extremamente graves, algumas pessoas precisando mesmo de hospitalização nos cuidados intensivos.
Todavia, até ao momento, não foram registrados casos graves da Ômicron.
De acordo com os especialistas, as vacinas formuladas contra a Covid-19 foram bem sucedidas em diminuir a gravidade da doença. Enquanto as pessoas que receberam ambas as injeções continuam a ser suscetíveis ao vírus, as implicações são na maioria das vezes mais brandas, com casos extremamente raros de hospitalização e morte.
Embora seja muito cedo para especular, com as suas mais de 30 mutações, os especialistas sugerem que a Ômicron tem a capacidade de evadir a imunidade adquirida quer pelas vacinas ou por uma infecção prévia de coronavírus.
Atualmente, farmacêuticas de todo o mundo estão desenvolvendo uma versão atualizada das versões já existentes dos imunizantes. Os especialistas creem que o combate à Covid-19 passa obrigatoriamente por ajustar as vacinas disponíveis.
| IDNews® |Via NMBR |Brasil|