Pedagogia presencial da Uniara recebe grupo de maracatu em seminário
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Atividade foi realizada na última semana, na unidade II da universidade
Na última semana, o curso de Pedagogia presencial da Universidade de Araraquara – Uniara recebeu o Grupo Cultural Maracatu Sementes Crioulas, dentro da disciplina de Conhecimentos Pedagógicos e Contextos Não Escolares, ministrada pela professora Júlia Inês Pinheiro Bolota Pimenta. A atividade foi realizada na unidade II da instituição.
“A graduação destaca o contexto educacional não formal como uma área do conhecimento que se dedica ao estudo das questões da sociedade e da formação para o desenvolvimento humano. A atuação da pedagogia em contextos não escolares tem como um dos pilares as práticas de educação popular, educação sociocomunitária e práticas de educação não escolares, visando à inclusão social e à formação cultural de grupos em situação de vulnerabilidade, e ações que visem a ampliar e desenvolver competências”, contextualiza a docente.
Ela aponta que isso “demonstra a necessidade da presença do profissional pedagogo em diversos órgãos governamentais e não governamentais, destacando o desenvolvimento da ação do pedagogo, em um papel essencial como articulador no processo de ensino e aprendizagem nas mais variadas situações”. “A valorização da cultura potencializa a criticidade dos indivíduos em relação ao contexto histórico social do qual emergiram e, especificamente, a cultura popular suscita sistematicamente uma conscientização de visão de mundo de forma crítica, além de provocar um sentimento de pertencimento social valorizado”, ressalta Pimenta.
A aluna do curso e componente do Grupo Cultural Maracatu Sementes Crioulas, Dayane Cristina Schneider, conta que, no maracatu, são utilizados instrumentos de percussão como caixas, ganzás, gonguês, taróis e tambores, “chamados de alfaias no maracatu”. “Trazendo questões e valores, a visita proporcionou a oportunidade de uma reflexão educativa por meio de um projeto cultural que possibilita aflorar questões relativas a identidades culturais baseadas em raça, etnia, religião, pertencimento, diversidade, território e classe social”, explica a estudante.
Mestre Jorge, à frente do grupo, destaca que a apresentação levou os fundamentos do maracatu aos alunos do quarto ano. “O maracatu surgiu em meados do século XVIII, época do Brasil Colonial, no estado de Pernambuco, durante o período em que pessoas negras ainda eram escravizadas. É um movimento da cultura popular que envolve música, dança e história, além de figurinos extravagantes. Consiste em uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena. É, portanto, uma expressão genuinamente brasileira”, detalha.
Ele salienta a importância da valorização e apoio a essas iniciativas declarando que “todos são bem-vindos e todos podem atuar no grupo”. “A interação da universidade com o Grupo Cultural Maracatu Sementes Crioulas destacou valores imprescindíveis à formação de educadores que irão atuar em espaços escolares e não escolares, lidando com diferentes pessoas e diferentes culturas”, finaliza.
Informações sobre o curso de Pedagogia presencial da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
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