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Pesquisadores do CDMF e da Argentina participam de reunião para pedido de patente


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Pesquisadores do CDMF e da Argentina participam de reunião para pedido de patente
Reunião aconteceu em Mar Del Plata, Argentina

16NOV2017|  11:24 - José Angelo Santilli- Foto:  © José Angelo Santilli

Grupos de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) e da Universidade de Mar del Plata, Argentina,  reuniram-se em 3 de novembro na cidade de mesmo nome para apresentar aos órgãos colegiados a solicitação de registro de patente para aplicação de sensores de monóxido de carbono. O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiados pela FAPESP.

O grupo de pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Ciência e Tecnologia de Materiais (INTEMA, CONICET UNMDP), liderado por Miguel Ponce, pesquisador independente do CONICET, em colaboração com o CDMF liderado pelo Prof. Dr. Elson Longo (UFSCar) e Alexandre Zirpoli (Faculdade de Engenharia (FEG) da Unesp, Campus de Caratinguetá) fez uma apresentação para representantes dos órgãos colegiados na cidade de Mar del Plata para a aplicação do regulamento de gás argentino NAGs para a aplicação de sensores de monóxido de carbono na Argentina.

O principal objetivo do encontro foi aumentar a conscientização sobre este problema e enfatizar a necessidade de gerenciar uma nova regulamentação do gás para evitar acidentes e mortes por intoxicação por monóxido de carbono. Vale ressaltar que esses grupos de pesquisa possuem patentes conjuntas e trabalham desde 2015 sobre o problema das mortes por CO no Brasil e na Argentina. Através do Programa de Compromisso Social da Universidade, que é realizado pela Faculdade de Ciências Exatas e Naturais, a operação do sistema de corte devido à presença de gás CO foi exibida ao vivo. “Nossa intenção é colocar este dispositivo na mesa e poder trabalhar  junto a todos os setores para implementar um regulamento de gás argentino (NAG) para que o dispositivo possa ser certificado e as pessoas possam usá-lo. Isso pode salvar  muitas vidas e evitar o envenenamento por monóxido “, disse Ponce.

Em 2016, sob a responsabilidade da estudante de bioquímica, Julieta de Brito, realizaram-se diferentes discussões nas universidade brasileiras, o que desencadeou a necessidade de aumentar a conscientização dos nossos alunos sobre o problema do CO. A reunião contou com a presença de Leonardo Tamburini, do Centro de Construtores e Anexos, Fatima Pugni da Escola Martilleros, Diego Pelaez e Martin Carrasco do Colégio Técnico; Carlos Filipini do Colégio de Engenheiros, Daniel Mazoin e Bruno Mazzini do Colégio de Arquitetos, Guillermo Esciolaza da Faculdade de Arquitetura da Universidade Nacional de Mar del Plata, Marcelo Lacuada da UOCRA, Eduardo Rodríguez do Colégio de Agrimensores e Julia Romero, pertencente à Coordenação do Plano Estratégico Mar del Plata, bem como o Provedor de Advogados Fernando Ricci. Também presentes no INTEMA o Dr. Celso Aldao, o pesquisador sênior do CONICET, Nicolas Tibaldi, pessoal de apoio e o co-autor e técnico Fernando Trabadelo. O time de voluntariado da universidade argentina que participou durante 2016 nas negociações no Brasil foi apresentado. Representando as autoridades universitárias, acompanharam essa apresentação, o reitor da Faculdade de Ciências Exatas, Diego Rodríguez, e o reitor e vice-reitor do Cdor da UNMDP. Alfredo Lazzaretti e Dr. Daniel Antinucci, respectivamente.

O dispositivo foi criado pelo grupo de pesquisadores da INTEMA para realizar uma medida da concentração de níveis de monóxido de carbono (CO) no ambiente e para poder cortar a entrada de gás monóxido. Não só detecta o nível de gás no ambiente, mas também, conectado ao aparelho, corta a combustão evitando intoxicações ou perdas fatais por inalação de CO. O grupo brasileiro está trabalhando na melhoria do sensor utilizado e, entre os seus avanços, em 2017, um detector colorimétrico baseado em CeO2 foi patenteado em conjunto, no qual o trabalho continua.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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