Picciani planeja ‘governo Temer’ e sugere corte de 15 ministérios
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Picciani planeja ‘governo Temer’ e sugere corte de 15 ministérios, “eu não me sinto traidor de nada, se alguém deve, são eles (governo) a mim”,disse o deputado estadual Jorge Picciani (PMDB-RJ)
O deputado estadual Jorge Picciani (RJ), presidente do PMDB do Rio, afirmou que não existe “apoio incondicional” que justifique a permanência da aliança do PMDB no governo do PT.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio está se afastando do governo Dilma Rousseff e também já fez sugestões para um possível governo de Michel Temer. Além disso, Picciani sugere como o vice deverá compor seu futuro ministério.
“Enxuto, com 15 pastas no máximo. Um governo com grandes nomes, que represente a sociedade civil brasileira, que represente partidos de forma plural e que aponte para um ajuste fiscal rigoroso”, explicou Picciano em entrevista ao jornal.
A publicação destaca que nesta quinta-feira, o PMDB do Rio decidiu que não irá mais apoiar a gestão de Dilma e pretende votar majoritariamente a favor do desembarque do governo na reunião do Diretório Nacional do partido marcada para terça-feira (29).
Picciani também comentou sobre possíveis indicações de cargos para a eventual gestão Temer. “Num eventual governo seu, não vamos indicar ninguém. Posso até, eventualmente, exercer um cargo de secretário, ministro, mas indicar não”, afirmou o deputado.
Ainda em entrevista, Jorge Picciani disse não ver crime de responsabilidade do governo Dilma, por isso o partido está se afastando do governo em vez de insistir pela sua queda. No entanto, segundo o peemedebista, o “processo social” avançou muito com os novos acontecimentos. Picciani entende que a presidente Dilma foi incapaz de “construir consensos”, a crise avançou “pelo método PT, e cabe a eles responderem e não ao PMDB”. Picciani também avaliou que a situação do governo piorou consideravelmente após as revelações feitas pelo ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (Sem partido-MS).
“Eu não me sinto traidor de nada, se alguém deve, são eles (governo) a mim”, ressaltou Picciani.
Jorge Picciani também comentou sobre o filho, Leonardo, líder do PMDB na Câmara. O deputado estadual disse que respeita a posição do filho de continuar com o governo, mas que Picciani filho está “muito à vontade porque não deve nada ao governo”.