Polícia prende garoto de programa suspeito de matar 3 pessoas em SP
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Renato Teixeira escolhia suas vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, nos quais usava o pseudônimo Bruno, revelou a polícia
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (5) um homem suspeito de matar dois homens e uma mulher de 2020 a 2022. Os crimes ocorreram em São Paulo, São Bernardo do Campo e Santo André. Outra vítima, uma mulher, teve sua residência incendiada, mas sobreviveu.
A Justiça já havia expedido um mandado de prisão preventiva contra Renato Teixeira, 35, pelas mortes que ocorreram em Pirituba, na zona norte da capital, em 2021, e em São Bernardo do Campo, em 2022. Até a tarde desta quarta (5), ele não tinha advogado, de acordo com a polícia.
Teixeira, de acordo com a polícia, escolhia suas vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, nos quais usava o pseudônimo Bruno.
Em depoimento ao delegado Giuliano de Migueli, o garoto de programa disse ter utilizado nos crimes veneno extraído do peixe baiacu. A polícia, no entanto, afirmou não acreditar nessa versão.
Ele foi detido em um imóvel em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, com uma motocicleta furtada, o celular de uma das vítimas e porções de crack.
Segundo a polícia, Teixeira disse ter assassinado nove pessoas. Agora, os investigadores vão apurar a veracidade da fala e se ele é um serial-killer.
Policiais disseram que ele atacava as pessoas após se sentir contrariado. Em um dos casos, o homicídio teria ocorrido após uma das vítimas querer usar crack e ele se opor a isso.
A investigação teve início após o desaparecimento de um homem em São Bernardo do Campo em dezembro passado. Seus familiares registraram um boletim de ocorrência sobre o sumiço em 3 de dezembro.
Três dias depois, Teixeira entrou em contato com a dona do imóvel que alugara para dizer que havia enterrado no local o corpo de uma pessoa. Policiais foram até a residência e encontraram o cadáver em estado avançado de decomposição.
“Ele sabia que estava sendo procurado e, por isso, flutuava entre cidades, o que demonstra que não tinha receio de ser preso”, disse a delegada Kelly Cristina Sacchetto Cesar de Andrade, seccional de São Bernardo do Campo.
|IDNews® | Folhapress | Beto Fortunato |Via NBR | Brasil