Policial é preso sob suspeita de fazer bico em cassino clandestino em São Paulo
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A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) afirmou apurar o caso
Um policial civil foi preso suspeito de fazer bico de segurança em um cassino clandestino, no início da manhã desta quarta-feira (17), em Indianópolis, bairro nobre da zona sul paulistana.
A SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) afirmou apurar o caso. A pasta não havia dado detalhes sobre a prisão do policial até a publicação desta reportagem. A defesa dele não foi encontrada.
Policiais militares relataram, em depoimento, terem sido acionados para verificar um suposto roubo.
Chegando ao local, foram recepcionados pelo policial civil, que se identificou como papiloscopista. Ele teria afirmado “que estava tudo em ordem” dentro do imóvel.
Mesmo assim, os PMs entraram no prédio e perceberam movimentação no piso superior.
Quando subiram para verificar, afirmam terem visto uma mulher tentando sair do local, pela porta dos fundos, carregando uma roleta de cassino.
A PM identificou uma sala na qual havia mais três roletas, além de supostos funcionários e clientes.
Havia duas portas fechadas. Ao abrir a primeira, os policiais encontraram mais uma roleta e fichas de aposta.
A outra porta, acrescentaram os PMs em depoimento, estava trancada e por isso foi arrombada. Dentro do cômodo estavam o dono do imóvel e sua companheira.
Um funcionário entregou aos policiais R$ 4.000, duas máquinas de cartão e quatro rádios de comunicação, que foram apreendidos.
Todas as pessoas foram encaminhadas ao 16º DP (Vila Clementino).
O policial civil foi indiciado pelo crime de prevaricação (usar cargo público para interesses pessoais).
A Corregedoria da Polícia Civil também foi acionada para acompanhar o caso.
Em abril de 2021, a Polícia Civil prendeu um empresário apontado como o “rei dos cassinos” clandestinos.
Em janeiro deste ano o governador João Doria (PSDB) sancionou a lei complementar que autoriza os policiais civis participarem da Atividade Delegada, o chamado “bico oficial”, restrito anteriormente aos policiais militares.
| IDNews® | Folhapress | Via NMBR |Brasil
