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Por cirurgias plásticas mais baratas, brasileiros organizam no WhatsApp viagens até Bolívia e Venezuela 


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Por cirurgias plásticas mais baratas, brasileiros organizam no WhatsApp viagens até Bolívia e Venezuela
   Há inúmeras páginas e grupos no Facebook dedicadas ao assunto.

8:44 |BBC NEWS/Vinicius Lemos |2018JUL23| 

A microempresária Silvana Siqueira, de 39 anos, se juntou a outras quatro mulheres e, em um carro, atravessou a fronteira entre o Brasil e a Venezuela no início deste ano. O objetivo: se submeter a cirurgias plásticas.

E elas não são as únicas. Segundo médicos e outras pessoas desse ramo ouvidas pela BBC News Brasil, cresceu nos últimos anos a busca, por brasileiros, desses procedimentos em países como a Bolívia e a Venezuela. A ponto de todo um mercado ter se organizado em torno desse filão.

Há inúmeras páginas e grupos no Facebook dedicadas ao assunto. Os interessados criam grupos no WhatsApp, em sua maioria compostos por mulheres, nos quais trocam experiências e organizam as viagens, atraídos principalmente pela oferta de menor preço. Além disso, brasileiros têm atuado como intermediadores entre pacientes, médicos e “cuidadores”, pessoas que recebem para ajudar no pós-operatório.

Não há uma estatística sobre essa procura, mas a Sociedade Boliviana de Cirurgia Plástica cita o câmbio, favorável a quem vive no Brasil, como um dos principais atrativos. Na Venezuela, um só médico diz operar até 12 brasileiros por mês. Lá, a crise econômica tem feito os profissionais atuarem cada vez mais para atrair clientes do exterior, de acordo com os relatos.

Siqueira conta que decidiu fazer as plásticas no país vizinho após ouvir relatos bem-sucedidos de amigas. Ela pagou R$ 13,5 mil pelos procedimentos. “A qualidade do serviço deles é excelente. Eu consegui o resultado que almejava”, conta. A viagem de carro fazia parte de um pacote no valor de R$ 2 mil pago a uma brasileira para receber os cuidados após a cirurgia.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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