Por meio de WhatsApp, Temer tenta apaziguar os ânimos entre PMDB e Maia
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Por meio de WhatsApp, Temer tenta apaziguar os ânimos entre PMDB e Maia
Mal-estar se formou na semana passada, após líderes do partido do presidente da República convencerem dissidentes do PSB, já visados pelo DEM, a filiarem-se à sigla
25SET2017| 6:49 - Temer/Maia - Foto: Beto Barata-Pr
Atensão iniciada na semana passada, entre Rodrigo Maia (DEM-RJ) e líderes do partido do presidente, o PMDB, mantém o Planalto em alerta. O presidente da Câmara não poupou críticas aos “cabeças” da legenda, acusando-os de estarem impedindo o crescimento do Democratas, ao convencerem dissidentes do PSB, já visados pelo DEM, a filiarem-se à sigla.
O mal-estar ocorre justamente quando a segunda denúncia contra Michel Temer, por obstrução de justiça e organização criminosa, chega à Câmara. Depois de passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o processo retornará à Casa, para ser votado pelos parlamentares.
Por isso mesmo, Temer sabe da importância de manter uma boa relação com Maia, já que o apoio dele é fundamental para que o governo consiga barrar o prosseguimento do caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), a quem cabe instaurar o processo judicial.
Na tentativa de apaziguar os ânimos, Temer tem entrado em contato constantemente com Maia, por meio de telefone e mensagens de WhatsApp, segundo informações de O Globo. Nesse domingo (24), em reunião com integrantes da cúpula do governo, Temer garantiu estar tudo bem entre ele e Maia, com quem teria falado no sábado (23), em razão do aniversário de 77 anos do peemedebista.
O presidente da Câmara chegou a ser questionado se o impasse gerado poderia afetar os rumos da votação da denúncia contra o presidente, mas foi enfático ao negar. “Nenhuma consequência. Não vamos misturar os temas”, disse Rodrigo Maia.
Os companheiros de partido dele, no entanto, já não têm tanta certeza. “A princípio, acredito que não, mas eles terão que parar de maltratar os aliados”, ameaçou Pauderney Avelino (DEM-AM).
Já pelo lado do PMDB, a ordem é para recolher as armas. “Eu penso que está se travando uma batalha desnecessária. O que vai determinar a ida desses parlamentares para partido A ou B é a questão local, em função do partido que estiver mais bem colocado para a eleição do ano que vem”, consideou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS).