Prefeitura investiga fraude em repasse à Parada LGBT de São Paulo
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A Prefeitura de São Paulo apura uma possível fraude na contratação da empresa responsável pela Parada do Orgulho LGBT de 2015, que aconteceu em 7 de junho. Segundo a Folha de S. Paulo, o evento custou R$ 1,3 milhão.
Ainda que seja anual, a Parada deste ano teve um contrato emergencial assinado a poucos dias antes do evento pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos com a SP Eventos – empresa que já realizou outras edições do evento.
De acordo com a reportagem do município, a CGM (Controladoria-Geral do Município) realizou uma auditoria no processo feito para a contratação e encontrou falhas, descritas como graves. A gestão de Fernando Haddad (PT) vai divulgar os detalhes nesta sexta (6). Eduardo Cardoso é um dos servidores que estão sendo investigados. Ele pediu para ser exonerado no mês passado.
Nesta época, a CGM apurou indícios de fraude na contratação da gráfica Graftec, por um valor de R$ 4,3 milhões. Além disso, outras duas empresas que concorreram eram ligadas à vencedora e tinham sócios em comum.
O jornal apurou que as duas investigações, realizadas na pasta comandada por Eduardo Suplicy (PT), resultaram em uma reformulação interna na secretaria. A reportagem entrou em contato com o secretário, que disse que se pronunciaria sobre o assunto e, no fim, não retornou as ligações do jornal. A reportagem não localizou o ex-servidor Cardoso e a empresa SP Eventos.
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