Presos combinam roubo por WhatsApp em cadeia de MT – ‘O crime não para’
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Presos combinam roubo por WhatsApp em cadeia de MT – ‘O crime não para’
A pauta principal das conversas entre os 48 participantes, que são detentos e ladrões, de quatro estados diferentes, é roubo de carros
21AGO2017| 8:18 - WHATSApp
Um mercadinho e a utilização de celulares à vontade. O contexto até parece um ambiente comercial. No entanto, o cenário é dentro da Penitenciária Central de Mato Grosso, em Cuiabá, a maior do estado. O uso do WhatsApp é ‘permitido’. Combinar crimes no aplicativo também parecer ser, com direito a um grupo batizado de “Marreta Progresso 157”. O número refere-se a um artigo do “Código Penal” para roubo. A pauta principal das conversas entre os 48 participantes, que são detentos e ladrões, de quatro estados diferentes, é roubo de carros. As informações são do Fantástico, da TV Globo.
“Nois tá roubando carro mais que concessionário vende. Não tá tendo lugar pra guardar, mano”, debochou, por meio de áudio, um dos 37 ladrões que atuavam fora dos presídios. Um presidiário foi além e disse estar feliz por participar do grupo. “Maior satisfação tá aí com todos os irmãos junto nesse grupo lindo e maravilhoso”, gravou. “Bora, gurizada, o crime não para, pô”, disparou outro.
Atualmente, a penitenciária abriga 2.061 presos, mas só há espaço para 860. Mas e o acesso à internet e aos celulares? Questionada, a direção do local afirmou que as revistas são rotineiras e que estão investindo R$ 2,2 milhões na compra de equipamentos que fazem bloqueio imediato de celulares. Sobre o mercadinho que funciona no presídio, com direito a “freezer” com refrigerantes e até tênis novos, o estabelecimento não seria coordenado pelos presidiários. O Poder Judiciário entrará como parceiro para regulamentar a cantina.
Descoberta
Graças à infiltração de um policial, que conseguir entrar no grupo do WhatsApp, a quadrilha foi desarticulada e os 37 ladrões que atuavam fora dos presídios foram presos. Os detentos também serão autuados por outros crimes, além dos que já estão respondendo. O agente passou quatro meses investigando todos os delitos cometidos. Apesar de já saber dos roubos, o policial, que não foi identificado, queria identificar todos os envolvidos.