Professor de Publicidade da Uniara fala sobre marketing de guerrilha, que volta a ganhar espaço na área
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Gabriel Arroyo menciona exemplos de onde e como a ferramenta é utilizada
Na divulgação de um serviço ou produto, um dos recursos utilizados no mundo publicitário é o marketing de guerrilha, criado há décadas e que, hoje, tem ganhado força novamente no mercado, de acordo com o professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade de Araraquara – Uniara, Gabriel Arroyo, que fala sobre o que é a ferramenta e menciona exemplos de onde e como é usada.
“O que diferencia o marketing de guerrilha do convencional é que, geralmente, este último envolve veículos de comunicação e investimento maior – é necessário mais planejamento -, ou seja, é preciso haver mais profissionais. Já o marketing de guerrilha vai no sentido oposto: é você fazer ações que despertam a curiosidade das pessoas em pontos estratégicos, que não vão envolver os veículos de comunicação e, de forma bastante criativa, você vai chamar a atenção do público. Geralmente há até uma interação”, explica Arroyo.
A grande vantagem, segundo ele, é que se trata de um recurso muito mais barato, rápido e prático, além de despertar a curiosidade. “E, muitas vezes, dependendo do que acontece, hoje o marketing de guerrilha acaba sendo o grande queridinho porque existem as redes sociais. Assim, as pessoas estão nos lugares onde determinada ação é realizada, filmam e compartilham de forma voluntária, o que gera muita repercussão gratuita. Isso às vezes pode virar um meme. Esse recurso está voltando com muita força por conta disso”, destaca o professor.
Ele conta que o termo foi criado pelo norte-americano Jay Conrad na década de setenta. “Nesse período estava acontecendo a Guerra do Vietnã, que durou de 1959 a 1975. No contexto, havia o exército americano muito bem equipado, com alto investimento nos soldados e armamentos e, do outro lado, havia os vietcongues, em uma outra realidade: basicamente, eles faziam as armadilhas para tentarem vencer o inimigo com o mínimo de investimento possível, usando a criatividade. Então Conrad usou esse termo, que é a essência do marketing de guerrilha”, detalha.
Esse recurso era mais utilizado por pequenos comerciantes que não tinham como fazer altos investimentos para anunciarem em televisão, de acordo com o docente. “Nessa época, a expansão da publicidade era muito forte, principalmente na tv, que era o principal veículo de divulgação. Por outro lado, era muito cara a produção de um filme publicitário, pois envolvia – e envolve – produtoras, captação de vídeo e áudio, atores, edição e finalização para os trinta segundos ficarem prontos”, esclarece Arroyo.
Como exemplo do marketing de guerrilha, ele menciona um banco de praça em formato de chocolate, representando a loja que vendia o produto nas redondezas. “Outro exemplo se deu quando foi lançado o filme ‘Piratas do Caribe’ nos shoppings em todo o mundo. Havia atores vestidos de personagens, que faziam encenações de lutas para promoverem o filme. O marketing de guerrilha fez tanto sucesso, que foi incorporado por grandes marcas. Acabou se tornando uma ferramenta”, aponta o professor.
Arroyo também é o docente responsável pela revista eletrônica da graduação, CMIQuê?, que divulgou um podcast sobre o assunto. Os interessados podem ouvir o PPCast, como é chamado, pelo link https://spoti.fi/3ICRi5y. “São episódios semanais com temas envolvendo comunicação, produzidos por alunos do curso, sob minha orientação”, finaliza.
Informações sobre o curso de Publicidade e Propaganda da Uniara podem ser obtidas no site www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88. Detalhes sobre o PPCast estão disponíveis no Instagram – @ppcastuniara – e sobre a “CMIQuê?”, no endereço www.uniara.com.br/cmique ou pelo e-mail cmique@uniara.com.br.
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