‘Quanto recalque, ministro’, diz Doria a Queiroga sobre antecipação da vacinação
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‘Quanto recalque, ministro’, diz Doria a Queiroga sobre antecipação da vacinação
Queiroga esteve em São Paulo na sexta-feira, 11, para prestigiar a inauguração de uma unidade de saúde da Prefeitura de São Paulo ao lado do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB)
Depois de anunciar uma antecipação do calendário de vacinação contra a covid-19 em São Paulo, na manhã deste domingo, 13, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) se envolveu em uma troca de farpas nas redes sociais com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a imunização da população.
Doria havia feito uma postagem no Twitter comentando a antecipação de datas, em que disse “vai preparando o braço” para seus seguidores. De acordo com o calendário divulgado neste domingo, toda a população adulta do Estado deverá receber a primeira dose de algum dos imunizantes disponíveis até setembro.
O ministro da Saúde respondeu a essa postagem dizendo que as vacinas que Doria usaria para cumprir essa agenda eram do governo federal. “Com as doses enviadas pelo governo federal, por intermédio do Ministério da Saúde, a população adulta do Estado de São Paulo estará imunizada até setembro com a primeira dose da vacina contra Covid-19”, disse Queiroga.
Doria respondeu: “Quanto recalque, Ministro. Bom domingo e uma ótima semana. Por aqui, vacinando.”
Queiroga esteve em São Paulo na sexta-feira, 11, para prestigiar a inauguração de uma unidade de saúde da Prefeitura de São Paulo ao lado do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). O governo paulista já havia falado em “melhora” nas relações entre o governo federal e o Estado desde a posse do ministro, no lugar de Eduardo Pazuello, mesmo com a relação cercada de trocas de acusações entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro.
No sábado, 12, o presidente liderou uma motociata por ruas de São Paulo que terminou com um discurso que reforçou posturas negacionistas com relação à doença e criticou o uso de máscaras. O governo paulista informou que multou o presidente e outros 16 apoiadores, incluindo ministros e deputados, por desobediência a normas sanitárias.
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