Salles cobra recursos para a Amazônia: ‘Só crítica não adianta’
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Salles cobra recursos para a Amazônia: ‘Só crítica não adianta’
| IDNews® |Estadão Conteúdo | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
A política ambiental do governo brasileiro levou Noruega e Alemanha a retirarem aportes que faziam ao Fundo Amazônia
IDN – POLÍTICA
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cobrou na noite da quinta-feira, 3, que as iniciativas de grupos e países sobre a Amazônia não fiquem restritas a críticas e discursos e se revertam em verba. “Essa cooperação tem que ser em termos concretos. A gente até discute, ouve os discursos, mas tem que ter recurso em cima da mesa. O grupo, os países, iniciativas… (tem que) colocar recursos para nos ajudar. Só crítica de graça não adianta. Tem que vir recurso também”, afirmou o ministro durante live realizada com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que enviará Salles para a Conferência do Clima (COP-26), remarcada para 2021 em razão da pandemia. Além de Salles, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou da transmissão semanal feita pelo presidente via redes sociais.
“Pronto para a COP-26, você representar o Brasil lá no Reino Unido?”, perguntou Bolsonaro. “Vamos lá para a COP-26, direto do Reino Unido, defender os interesses do País”, respondeu Salles.
Ao avisar que escolheu o chefe da pasta para representar o País na conferência mundial, o presidente demonstrou apoio a Ricardo Salles, que tem sofrido pressão por causa da maneira como lidera as políticas ambientais.
O anúncio também elimina expectativas de que a eleição de Joe Biden, nos Estados Unidos, poderia forçar o governo brasileiro a trocar o chefe da área ambiental.
Na transmissão da quinta-feira, Jair Bolsonaro reafirmou ter interesse na preservação da Amazônia e que o governo está disposto a cooperar.
Na campanha, o então candidato à Casa Branca ameaçou aplicar sanções econômicas ao Brasil caso o governo brasileiro não tomasse medidas para frear a devastação ambiental.
O desmatamento da Amazônia teve uma alta de 9,5% no último ano e voltou a atingir a maior taxa desde 2008 – o que já tinha ocorrido no ano passado. Entre agosto de 2019 e julho deste ano, a devastação da floresta alcançou 11.088 km², ante os 10.129 km² registrados nos 12 meses anteriores.
A área devastada nesse último ano equivale a 7,2 vezes a da cidade de São Paulo.